Comércio do DF espera crescimento modesto de 1,44% nas vendas durante a Páscoa

ScreenshotOs comerciantes brasilienses esperam um crescimento de 1,44% nas vendas da Páscoa em comparação com o mesmo período do ano passado. É o que revela a pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio, entre os dias 20 e 24 de fevereiro, com 401 empresários de 11 segmentos. Em 2016, a estimativa de crescimento nas vendas foi de 3,35% para a data comemorativa, o que acabou não se confirmando posteriormente.

Mesmo acreditando em uma melhora, os empresários ainda estão cautelosos com a crise econômica. A maioria, 36,4% dos entrevistados, espera vendas iguais as de 2016, enquanto 35,2% dos comerciantes aguardam um crescimento nas vendas. Por outro lado, 28,4% esperam queda. O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, explica que  a expectativa de crescimento indica a esperança do empresário de alavancar as vendas no período, depois do movimento fraco dos outros anos. “Esse ano temos uma situação atípica, que não tivemos anteriormente, que é a liberação do saque das contas inativas do FGTS por milhares de brasilienses. Essa iniciativa movimentará a economia brasiliense e estimulará o consumo”, afirma Adelmir. Ainda segundo ele, esta é a primeira data importante para o comércio em 2017 e funcionará como termômetro para os empresários medirem como serão as vendas durante o resto do ano.

Entre os segmentos otimistas, o de chocolataria é o que espera melhor movimento durante o período, com expectativa de crescimento nas vendas de 7,03%; seguido por calçados e acessórios (6,02%); padaria/confeitaria (5,97%); vestuário (4,41%); loja de artigo para presente/armarinho/souvenir (3,14%); eletroeletrônicos (3,00%); supermercado/hipermercado (0,69%); perfumaria/cosmético (0,09%). Já o segmento de floricultura é o mais pessimista, com uma expectativa de redução na comercialização de produtos de -9,29%; seguido por loja de brinquedo (-5,17%) e livraria/papelaria (-3,33%).

Com a expectativa de crescimento moderado das vendas, apenas 17% dos empreendedores declararam que irão ampliar seus estoques. A maioria dos lojistas (67,8%) declarou que deve manter o mesmo nível de estoque do ano passado. Entre os empresários entrevistados, 46,4% confirmam que utilizarão estratégias específicas de vendas para a Páscoa.

Em relação a valores, 78,1% dos empresários disseram que irão aumentar o preço do produto na comparação com 2016. A justificativa para esta alta é o aumento de impostos (43,1%) e repasse do fornecedor (34,5%). Apenas 6% das empresas realizarão contratações temporárias para o período.

Consumidor

Entre os consumidores entrevistados, 50,7% pretendem presentear alguém. A maioria dos entrevistados (97,9%), independente do gênero, deve comprar chocolates e trufas para comemorar a Páscoa. A forma de pagamento preferida dos consumidores para este período será à vista, em dinheiro (72,6%), seguido por cartões de crédito (14,1%) e cartões de débito (13,2%). Os motivos que mais chamam a atenção dos consumidores para realizar as compras nesta data comemorativa são: promoções, preços e qualidade dos produtos.

Assessoria de Comunicação
Fecomércio-DF
Fabíola Souza

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