Eduardo Campos critica chapa PT-PMDB

eduardocampos-300x225“Acho que a expressão que o PMDB começa a tomar nessa aliança é muito maior do que o que o PMDB representa na sociedade brasileira. E isso um dia é resolvido, ou pelos políticos ou pelo povo”, declarou o governador de Pernambuco e presidente do PSB, em entrevista ao jornal sergipano Cinform; sobre 2014, Campos voltou a dizer que “é cedo” para discutir o assunto.

Valter Lima, especial para o 247 – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), dentro da estratégia de se tornar mais conhecido nacionalmente, tem participado de eventos em todo o País – e em consequência disso, tem conquistado generosos espaços nas mídias regionais. Na semana passada, Campos esteve em Aracaju (SE), a pretexto de ser homenageado por uma instituição de educação inclusiva. Na oportunidade, ele concedeu uma longa entrevista, publicada nesta segunda-feira 28 ao jornal sergipano Cinform.

Ao jornal, o governador de Pernambuco fez uma crítica aberta a manutenção da chapa presidencial PT-PMDB. “Há um grande risco para quem monta coalização para governar quando a aliança política não corresponde à aliança social feita para ganhar a eleição. Acho que a expressão que o PMDB começa a tomar nessa aliança é muito maior do que o que o PMDB representa na sociedade brasileira. E isso um dia é resolvido, ou pelos políticos ou pelo povo”, disse.

Para justificar este argumento, Campos ressaltou que “em outros momentos, alianças políticas que foram feitas em determinadas conjunturas e que tentaram impor à sociedade a sua manutenção, o povo rapidamente não consentiu e a desmontou”.

E citou exemplos: “posso lhe lembrar que em 1986 o PMDB elegeu governadores de todos os demais Estado do Brasil, exceto aqui em Sergipe, com Antônio Carlos Valadares. E Valadares ganhou porque representava aqui, também, a aliança que fazia a transição democrática do Brasil. Veja: mas três anos depois, aquela mesma aliança de forças que havia participado disso tudo foi varrida das urnas e dois candidatos fora do processo, que eram àquela altura o Lula e o Collor, de 1989, foram exatamente a expressão da sociedade brasileira”.

Ao jornal Cinform, o líder do PSB disse ainda que preferia não antecipar o debate eleitoral de 2014, porque ainda “é cedo”. “Qualquer resposta que venha a dar pode vir a ser interpretada como uma antecipação do debate sucessório de 2014 – e isso não interessa nem a nós e nem à presidente Dilma Rousseff, a quem temos que ajudar nesse ano”, repisou o que tem afirmado em outras entrevistas.

Fonte: Brasil 247

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