GDF intensificará fiscalização para evitar roubo de celular no Carnaval

Aparelhos são objeto de desejo de 70% dos crimes contra pedestres. Videomonitoramento identificará pessoas ou grupos que cometem crimes em vias públicas

Carnaval de Brasília
Carnaval de Brasília

Todo cuidado com o telefone celular ainda é pouco para o folião neste Carnaval. O aparelho é o principal objeto de desejo dos criminosos. Cerca de 70% dos roubos e furtos a pedestres têm o objetivo de levar o aparelho da vítima.

O crime ocorre, geralmente, em locais de grande circulação de pessoas, como em eventos, manifestações populares e shows. De acordo com a Polícia Civil (PCDF), contudo, em janeiro deste ano, houve queda de 11% nos furtos e roubos de celulares no Distrito Federal em comparação com o mesmo período de 2018, de 4.011 para 3.570 ocorrências.

Embora em outras unidades da Federação os números sejam mais preocupantes, a determinação da segurança pública do DF é intensificar as ações de repressão e prevenção para continuar reduzindo os furtos aos aparelhos celulares, especialmente durante as operações policiais no Carnaval deste ano.

O objetivo dos esforços do governo é garantir que os brasilienses tenham quatro dias de festa bem tranquilos. A melhor maneira que o folião tem de preservar o celular, porém, é a prevenção, o cuidado e, acima de tudo, a determinação de manter o aparelho em local seguro.

O Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) utiliza o videomonitoramento para identificar pessoas ou grupos que cometem este e outros tipos de crimes, em vias públicas, sobretudo em locais com grande fluxo de pessoas, como Rodoviária do Plano Piloto, Esplanada e Setores Comerciais e Bancários Sul e Norte, além do Centro de Taguatinga, por exemplo. Mais de 450 câmeras estão espalhadas por vários pontos do DF, produzindo imagens em tempo real.

Quando a suspeita ou flagrante é observado, o Ciob aciona de imediato equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) para intervenção. Levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), com base em ocorrências registradas nas delegacias, ajudam a produzir as manchas criminais. Com isso, orientar ações policiais em locais e horários de maior incidência dos furtos aos aparelhos.

Ferramenta online
Para desestimular o furto e o roubo de celular, a PCDF criou uma ferramenta online, chamada Fora da Rede, para que a vítima faça o bloqueio do aparelho assim que ele for subtraído. Desta forma, outros chips não poderão ser habilitados nos telefones, desestimulando a prática criminosa. No último trimestre, novembro a janeiro, mais de nove mil aparelhos foram bloqueados pelo serviço.

Os cuidados para que os crimes de roubo e furto de celular não aconteçam são temas constantes de campanhas de conscientização realizadas pela SSP/DF e pelas Forças de Segurança Pública do DF.

As principais orientações são as de evitar teclar, consultar ou usar o celular enquanto estiver caminhando; não deixar o aparelho exposto no bolso da calça ou na bolsa, sobretudo em locais movimentados ou no transporte coletivo; e não deixar o celular sobre a mesa do restaurante ou do bar, sem a devida atenção. Ou seja, dar as costas ao telefone enquanto conversa.

Fonte: Agência Brasília

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