“Minha campanha será uma das mais baratas do DF”, disse Alexandre Guerra

Por Sandro Gianelli

Alexandre Guerra, pré-candidato ao GDF pelo NOVO / Reprodução da internet.
Alexandre Guerra, pré-candidato ao GDF pelo NOVO / Reprodução da internet.

O pré-candidato a governador pelo NOVO Alexandre Guerra concedeu entrevista para a Associação dos Blogueiros de Política do Distrito Federal e Entorno (ABBP). Alexandre é herdeiro do Giraffas e se afastou das atividades administrativas da rede para se dedicar a sua pré-campanha. A Coluna On´s e Off´s trouxe um resumo das declarações.

Sabatina ABBP

A ABBP ouvirá todos os pré-candidatos ao Governo do Distrito Federal e realizará um debate durante as eleições com os candidatos que viabilizarem suas candidaturas rumo o Palácio do Buriti.

Imparcialidade

O projeto Sabatina ABBP está em sua 35ª edição. Durante os três anos do projeto, a ABBP agiu de forma imparcial ouvindo políticos da oposição, situação e de diversos partidos políticos, independente da ideologia.

Reforma política

“O NOVO acredita que o indivíduo é o agente de transformação da sociedade e não o Estado. Defendemos uma reforma política e eleitoral profunda, pois o vício na nossa política começa nos partidos”.

Orçamento sufocado

“Mesmo com R$ 42 bilhões de orçamento por ano, num Estado pequeno como o Distrito Federal, os serviços públicos não têm sido ao contento da sociedade. 77% do orçamento do DF está voltado para o salário dos servidores públicos. O Estado não pode viver para se sustentar sem perspectiva de investimentos na cidade”.

Inexplicável

“O orçamento da Saúde do DF é de R$ 6,5 bilhões de reais. Com esse investimento deveríamos ter um serviço de qualidade. Já o orçamento da Educação é de R$ 8 bilhões por ano, mesmo assim temos uma educação sem qualidade”.

Envolvimento com a política

“Queremos mudar a forma que a política é feita. Os cidadãos de bem precisam se envolver na política. Não adianta ficar reclamando e não fazer nada. Sei que não é fácil promover essas mudanças num processo político tão viciado, mas acredito que é possível fazer as transformações necessárias. Basta começar”.

Composição política

“Vencendo as eleições, procuraremos as lideranças políticas para debater a cidade, mas a composição será em prol da comunidade e não de espaço no governo. As lideranças políticas do DF devem estar unidas em prol do bem da população”.

Tempo perdido

“Atualmente os dirigentes do NOVO estão gastando seu tempo focados em montar um plano de governo para governar e resolver os problemas do DF. Os demais partidos estão perdendo seu tempo em dividir e lotear o próximo governo em busca de alianças que garantam mais espaço no tempo de rádio e TV”.

Sem recurso público

“O fundo partidário distorce a igualdade de competição entre os candidatos. O NOVO sobrevive com recursos vindo dos seus filiados. São R$ 29 reais por mês pago por cada filiado, que paga por opção”.

Sem interferência

“No NOVO o presidente do partido não escolhe os candidatos. O presidente não tem influência na seleção dos pré-candidatos que é totalmente digital por meio de um processo seletivo. Não inventamos candidatos, nem direcionamos os recursos para os candidatos apadrinhados”

Independência

“Valorizamos a independência dos poderes. Por isso, o parlamentar do NOVO não pode indicar nenhum cargo no Executivo. Um dos problemas da falta de gestão é que as indicações políticas são feitas sem valorizar a competência das pessoas, o que prejudica o funcionamento do Estado”.

Sistema falido

“O problema de gestão e a corrupção estão ligados ao que chamam de governabilidade. Isso se dá com o parcelamento do governo em troca de apoio no Executivo. As indicações políticas são feitas para atrair aliados e não para dar resultados práticos para a população. Além de anular a independência do Legislativo que perde sua principal função que é fiscalizar o Executivo”.

Igualdade

“O NOVO brigará em pé de igualdade com os demais partidos e coligações. O número máximo de candidatos são 48, tanto por coligação, quanto por partido e o NOVO lançará 48 candidatos”.

Cota feminina

“A prática é que o fundo partidário não é distribuído de forma igualitária. No NOVO não tem isso. Nossos candidatos precisam mobilizar as pessoas para doarem para o partido. E em relação a cota feminina afirmo que no NOVO não haverá candidatas fantasmas. No NOVO as mulheres serão candidatas de verdade e terão voto”.

Heterogêneo

“Metade dos candidatos do NOVO são funcionários públicos incluído o presidente do NOVO do DF. O partido não é composto apenas de empresários como tentam vender. Temos filiados e pré-candidatos de diversos segmentos da sociedade”.

Maus políticos

“O NOVO não proíbe a entrada de políticos. Ele não permite a entrada de maus políticos”.

Fundo eleitoral

“Apesar do NOVO ser contrário ao fundo eleitoral e ao tempo de TV, o partido usará. Se fosse possível recusar estes recursos e destina-los para a população nós faríamos”.

Mercado de trabalho

“Não estamos formando nossos jovens para os empregos do futuro. Não existem investimentos na educação para isso porque isso não dá votos”.

* A Coluna é escrita por Sandro Gianelli e publicada de segunda a sexta no Portal Conectado ao Poder, no Jornal Alô Brasília e no Portal Alô Brasília

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