O desafio de Rollemberg agora é onde arranjar dinheiro

o-desafio-de-rollemberg-agora-e-onde-arranjar-dinheiroO GDF continua com o caixa em baixa e, além disso, Rollemberg tem que resolver o problema da greve de algumas áreas do funcionalismo público que, no caso da saúde, já dura uma semana e promete continuar.

A semana não vai ficar mais tranquila para o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, só porque ele concluiu a reforma administrativa sem, aparentemente, descontentar muita gente, atender as reivindicações da maioria dos partidos com assento na Câmara Legislativa e ainda conseguir abrir uma vaga para alguém do seu partido (PSB) naquela Casa.

A busca de dinheiro, talvez seu principal desafio, ainda não foi superado. O GDF continua com o caixa em baixa. Além disso, e por causa disso, Rollemberg tem que resolver o problema da greve de algumas áreas do funcionalismo público que, no caso da saúde, já dura uma semana e promete continuar, apesar da decisão judicial determinando a imediata volta ao trabalho.

Sobre a ida de Roosevelt Vilela, do PSB,  para a cadeira deixada vaga na Câmara Legislativa com a ida Joe Valle para secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, uma coisa parece já estar certa na cabeça de Rollemberg. Apesar de ser de seu partido, Vilela não deverá ser indicado líder do governo na CLDF. Segundo fontes do Buriti, o governador considera o novo deputado sem experiência política para ocupar o cargo e prefere preservá-lo por algum tempo, evitando dar para o novato alguma coisa muito complicada.

Sobre a posse dos novos secretários, a previsão inical de que seria na terça-feira (20), mas alguns dos futuros empossados já garantem que será na quarta-feira (21) e há quem diga que vai ser mesmo na quinta (22).

Enquanto isso, na Câmara Legislativa, mais um problema para o chefe do Executivo. Os deputados da oposição terminaram a semana firmes na decisão de não votar nenhum projeto do GDF, até que Rollemberg apresente um cronograma de pagamento do reajuste dos servidores autorizado ainda na gestão anterior e com validade a partir de setembro.

O primeiro problema para o futuro secretário-adjunto de Relações Institucionais e Sociais, Igor Tokarski, que vai precisar superar a desconfiança de parte dos distritais que consideram  que o rebaixamento do cargo, que antes era de secretário, poderia ser um obstáculo para as as muitas negociações que Tokarski terá que enfrentar até o final do ano e, se continuar no cargo, até o final do governo Rollemberg.

Também deve fazer parte das primeiras atribuições do novo secretário a negociação com o grupo dos quatro, formado pelos distritais Liliane Roriz e Juarezão (ambos do PRTB), Telma Rufino (sem partido) e Lira (PHS), que querem ser ouvidos pelo governo e ter suas demandas atendidas pelo GDF.

Por tudo isso, mais uma semana que promete ser dura para o governador do Distrito Federal e sua equipe.

Fonte: Fato Online

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