Rodoviários suspendem a greve prevista para quinta-feira após nova proposta

Os rodoviários se comprometeram a não realizar nenhuma paralisação até que uma nova proposta feita pelos empresários na manhã desta quarta-feira (20/10) seja avaliada pela categoria. Dessa forma, a greve anunciada para a quinta-feira está suspensa e os ônibus vão rodar normalmente.

A proposta feita pela Associação das Empresas de Transporte Público Coletivo e Urbano de Passageiros (Transit) inclui reajuste de 5% nos salários, ticket alimentação e cesta básica. Além disso, os empresários propõem 13% de reajuste do plano de saúde e odontológico.

Segundo a assessoria da Transit, após a reunião da manhã, os líderes dos rodoviários se comprometeram a suspender a greve até que a categoria avalie a proposta coletivamente.

O Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal confirmou as informações repassadas pelos empresários. A análise será avaliada em uma assembleia marcada para o próximo domingo (24/10). Os ônibus, portanto, estão garantidos para a população do DF até lá.

Histórico de greves

Esta seria a sétima paralisação do ano no Distrito Federal. Na última greve, realizada em 28 de agosto, cerca de 1,8 milhão de usuários do transporte público foram pegos de surpresa por uma greve relâmpago. As empresas Pioneira, São José, Piracicabana, Urbi e Marechal, incluindo as linhas do BRT Gama e Santa Maria, não saíram das garagens durante todo o dia. Escolas, empresas e serviços de saúde também foram afetados. Nessa greve, os rodoviários desrespeitaram duas decisões judiciais que declaram o movimento ilegal e determinaram a volta imediata ao trabalho.

Em julho, os rodoviários reduziram em 30% a frota de ônibus do Distrito Federal, justamente no horário de pico. Já nessa época a categoria reivindicavam os 10% de reajuste salarial e 20% no vale-alimentação, além de passe livre para uso do metrô. Dois dias antes, os trabalhadores haviam paralisado totalmente as atividades em adesão ao protesto nacional contra as reformas trabalhistas e da Previdência, que acabaram passando no Congresso Nacional. Em maio outra greve, mas o motivo da paralisação foi outro: atraso no pagamento dos salários e benefícios a motoristas e cobradores.

Fonte: CB

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