Terracap lança estudos sobre mobilidade urbana

abc4ef36141d15edb379ee6d62ca45b4_MDocumentos propõem alternativas para o trânsito e o transporte em Brasília.

A Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) desenvolveu estudos para analisar o impacto dos seus empreendimentos imobiliários no trânsito. De olho na situação atual e futura dos projetos, a empresa pública propôs medidas para reduzir ou compensar os efeitos da implementação dos parcelamentos.

Entre as propostas de intervenção elencadas no relatório sobre o sistema de transporte e trânsito (RISTT) estão obras viárias, como viadutos e corredores exclusivos, mas também a ampliação e interligação de ciclovias e do transporte público, como metrô e ônibus. O trabalho foi feito em consonância com as diretrizes do plano diretor de transporte urbano do Distrito Federal, dos planos diretores locais, do Código de Obras e de outras legislações relacionadas ao assunto.

Mobilidade
“Esse relatório não analisa somente o sistema viário, mas outras questões envolvidas na mobilidade, e dá um diagnóstico para cada uma das áreas”, explica o gerente de Projetos da Terracap, Giuliano Magalhães Penatti. “Se trabalharmos só o sistema de trânsito, com estacionamentos, viadutos, duplicações de via, não resolveremos o problema das cidades”, constata.

A efetivação das medidas constantes do relatório depende de um planejamento conjunto entre diversos órgãos do governo de Brasília, já que nem todas as ações são de responsabilidade da Terracap. Embora não seja exigido por lei, o RISTT será útil para acelerar a elaboração dos relatórios de impacto de trânsito (RITs) individualizados dos projetos de urbanismo ainda em tramitação.

Os investimentos previstos pela agência não precisam ser executados agora, uma vez que alguns casos relacionam-se a necessidades futuras. O Setor Noroeste, por exemplo, deverá contar, nos próximos anos, com dois viadutos. “Eles não precisam ser feitos hoje, não há essa necessidade”, ressalta Penatti.

Em outros casos, os investimentos são mais urgentes e já estão sendo feitos pelo governo, como na saída norte do Plano Piloto. A análise da segunda etapa do Setor Habitacional Taquari reforçou ser necessário fazer adequações no Trevo de Triagem Norte, inclusive a duplicação da Ponte do Bragueto, onde há intenso fluxo de veículos em horários de pico.

Contempladas pelo Plano de Obras anunciado pelo governo em julho, as intervenções na região já têm garantidos R$ 79,6 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que devem ser liberados ainda neste ano. A previsão é que 250 mil pessoas sejam beneficiadas pelas mudanças, que devem ser concluídas até 2018.

Além dos Setores Habitacionais Noroeste e Taquari, o RISTT analisou a situação atual e futura das seguintes áreas: Setores Habitacionais do Torto, Região dos Lagos, Boa Vista, Paranoazinho e Arniqueira. Também foram estudados o Parque Tecnológico Capital Digital, Águas Claras, Guará, Samambaia, o Setor de Múltiplas Atividades Sul e o Polo Logístico do Recanto das Emas.

Fonte: df.gov.br

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