“Saímos daqui muito satisfeitos, esperançosos e convictos de que teremos ajuda do Governo Federal para superarmos, juntos, as dificuldades que estamos enfrentando neste momento”, destacou o governado.
Demorou duas horas a reunião entre o governador Rodrigo Rollemberg e a presidente Dilma Rousseff, na tarde de ontem. O assunto predominante foi a crise financeira do DF, com um pedido de socorro ao Governo Federal. O governador saiu do Palácio do Planalto animado com a sinalização positiva da petista para os problemas do caixa do Distrito Federal. E com a promessa de criação de um grupo de trabalho, formado por membros dos governos Federal e do DF.
Rollemberg classificou a reunião como “extremamente positiva”, já que a presidente petista foi receptiva e colocou a equipe palaciana à disposição para encontrar saídas criativas para a crise financeira do DF. “Saímos daqui muito satisfeitos, esperançosos e convictos de que teremos ajuda do Governo Federal para superarmos, juntos, as dificuldades que estamos enfrentando neste momento”, destacou.
O governador levou algumas propostas à chefe do executivo: entre elas, o pagamento das diferenças dos valores devidos ao DF, entre as previsões orçamentárias e as arrecadações, no que se refere ao Fundo Constitucional. Pelas contas do atual governo, o valor passa de R$ 1 bilhão.
Rollemberg sugeriu também que o DF estabeleça parcerias com a União, por meio da Terracap, e que o Banco Regional de Brasília (BRB) seja o agente financeiro de alguns programas, em parceria com bancos públicos oficiais.
“Aproveitamos também para reivindicar à presidente da República que os empréstimos que estamos solicitando junto ao Ministério da Fazenda, para novos investimentos em Brasília, também possam ser apreciados com carinho”, disse o governador.
Elo
Intermediado pelo deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF), o encontro também reuniu os ministros Aloísio Mercadante (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento) e o secretário da Casa Civil do DF, Sérgio Sampaio.
Rosso destacou a criação do grupo de trabalho sugerida pela presidente como ação concreta da reunião. Ele próprio, a pedido de Dilma, participará da comissão.