Israel enfrenta crise humanitária em Gaza após novos ataques

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Da redação do Conectado ao Poder

O ministro da Defesa israelense declara que Gaza está em chamas enquanto os números de mortos continuam a crescer.

Israel enfrenta uma grave crise humanitária na faixa de Gaza após a intensificação de ataques na região. Nesta terça-feira, dia 16 de setembro de 2025, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que Gaza “está em chamas”, referindo-se à ofensiva militar em andamento. De acordo com o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmud Bassal, os bombardeios resultaram em um balanço alarmante de 36 mortos, com o número de vítimas podendo aumentar rapidamente.

As Forças de Defesa de Israel estão intensificando os ataques para desmantelar a infraestrutura do Hamas e garantir a libertação de reféns sequestrados. Desde o dia 7 de outubro de 2023, cerca de 251 pessoas foram sequestradas, das quais 47 ainda estão em cativeiro, enquanto 25 já foram confirmadas como mortas, de acordo com relatos do Exército israelense. Os ataques focam principalmente na Cidade de Gaza e na cidade de Khan Yunis.

A imprensa enfrenta sérias dificuldades para obter informações precisas devido às restrições impostas sobre os meios de comunicação na região e ao acesso limitado a várias áreas do território, tornando complicado verificar os dados de ambos os lados do conflito.

Organizações como a ONU expressaram preocupações a respeito dos ataques israelenses, seguindo a linha de que esses atos podem ser classificados como um “genocídio”. Essa acusação foi apresentada pela Comissão Internacional Independente de Investigação da ONU, que não representa a posição oficial do organismo. O Ministério das Relações Exteriores de Israel refutou essas alegações, considerando-as tendenciosas e pedindo a desarticulação da comissão.

No cenário internacional, líderes árabes e muçulmanos se reuniram em Doha, Catar, para discutir a situação em Gaza, solicitando uma revisão das relações diplomáticas e econômicas com Israel. Eles pediram aos Estados Unidos que desempenhem um papel ativo para conter o avanço militar israelense e proteger a população civil de Gaza.

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