Jorge Messias pode ser indicado ao STF em sinal de aproximação de Lula com evangélicos

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Da redação do Conectado ao Poder

A possibilidade de indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal evidencia a estratégia política de Lula em busca de apoio evangélico.

A indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF) por Luiz Inácio Lula da Silva surge como uma manobra política significativa, destacando a tentativa de aproximação do governo com a bancada evangélica. Messias, que atualmente ocupa o cargo de Advogado-Geral da União, é visto como o favorito para substituir o ministro Luís Roberto Barroso, cuja saída é esperada em breve.

Esse movimento reflete um aceno do presidente Lula a um setor que, nos últimos anos, tem se distanciado das esferas de poder por conta de diferenças ideológicas. De acordo com o deputado federal e representante da Assembleia de Deus, Cezinha de Madureira, a proposta de nomeação significa não apenas o reconhecimento das qualidades profissionais de Messias, mas também um gesto simbólico de reaproximação. “A igreja faz um trabalho social pelos pobres, mais do que o Estado. O presidente Lula sempre reconheceu isso”, afirmou.

Além da aceitação dentro do meio evangélico, a escolha de Jorge Messias pode trazer um equilíbrio no STF, que atualmente é criticado por sua orientação progressista. “É uma tentativa do Palácio do Planalto de sinalização para a comunidade evangélica”, disse o deputado Otoni de Paula, simultaneamente reconhecendo que isso pode não resultar diretamente em votos de apoio ao governo.

A reunião que solidificou esse apoio ocorreu no Palácio da Alvorada e durou mais de duas horas, abordando diversas agendas do país. A presença de figuras proeminentes da bancada evangélica ao lado de Jorge Messias foi vista como um reconhecimento do papel articulador que ele pode desempenhar, similar ao que foi feito com André Mendonça no governo anterior.

No plano político, a nomeação de Messias representa uma gratificante identificação com um segmento importante da sociedade brasileira. A expectativa é que esse gesto possa facilitar uma relação mais harmônica com os evangélicos no Congresso, refletindo uma estratégia mais ampla para restabelecer conexões perdidas nos últimos anos. Assim, o governo Lula busca uma nova forma de diálogo que inclui os diversos setores da sociedade, sem se prender a ideologias extremas.

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