Ronaldo Caiado critica aumento de conta de luz e aponta impactos negativos para os pobres em Goiás

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Da redação do Conectado ao Poder

O reajuste de quase 20% na tarifa de energia elétrica em Goiás gera repercussão e preocupação com as famílias de baixa renda.

O governo de Goiás, liderado pelo governador Ronaldo Caiado, manifestou sua indignação em relação ao aumento de quase 20% na tarifa de energia elétrica, que foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e entrará em vigor a partir de 22 de outubro de 2025. Caiado contesta que a medida penaliza diretamente as famílias mais pobres e compromete o desenvolvimento econômico do estado.

“Um presente do governo Lula. A Aneel determinou que, a partir de amanhã, todos em Goiás vão receber um aumento de quase 20% na conta de luz. O governo Lula, mais uma vez, está boiando, e quem vai sofrer mais são os mais pobres”, declarou o governador em um vídeo publicado nas redes sociais.

De acordo com a Aneel, o aumento médio para os consumidores cativos será de 18,55%, sendo 19,01% para a baixa tensão e 17,04% para a alta tensão. O reajuste abrange cerca de 3,49 milhões de unidades consumidoras atendidas pela Equatorial Goiás. Os motivos apresentados para justificar o aumento incluem custos com distribuição, transporte, compra de energia e encargos setoriais.

Caiado associou o reajuste à falta de investimentos federais na infraestrutura energética, afirmando que a precariedade do serviço limita o crescimento econômico do estado. “Todo mundo sabe que o Estado não consegue se desenvolver ainda mais porque não temos energia suficiente para atender a demanda”, afirmou.

Ele também criticou o governo federal por aumentar os preços de um serviço considerado de baixa qualidade, sublinhando que esse aumento de tarifas apenas agrava a situação das camadas mais vulneráveis da população. As declarações de Caiado refletem uma preocupação crescente sobre o impacto financeiro que a elevação nos preços da conta de luz pode ter na vida dos goianos, especialmente aqueles em condições de vulnerabilidade social.

Enquanto isso, a expectativa é de que a população reaja a esse novo aumento e que discussões sobre alternativas para melhorar o setor energético em Goiás ganhem mais atenção nas esferas política e pública.

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