Marina Silva comenta sobre decisão do Ibama a favor da exploração na Margem Equatorial

- Publicidade -

Da redação do Conectado ao Poder

A ministra do Meio Ambiente defendeu que a licença é essencial para a exploração responsável na região, próxima à COP30.

A ministra do Meio Ambiente, marina silva, comentou sobre a recente decisão do ibama, que autorizou a petrobras a realizar exploração de petróleo na margens da região conhecida como margem equatorial. A autorização foi concedida em 22 de outubro de 2025, apenas 20 dias antes do início da COP30 em Belém.

Marina avaliou a licença como sendo “técnica” e destacou que todo o trabalho foi feito com rigor. De acordo com a ministra, a licença estava sendo analisada desde 2014 e passou por um processo de aprimoramento com várias melhorias propostas pelo ibama. “Se não fosse o rigor do ibama, teria sido uma licença em prejuízo do meio ambiente e dos interesses do Brasil”, ressaltou.

Uma das melhorias mencionadas foi a localização da base de socorro em caso de contaminação, que agora deverá ser instalada a menos de 200 km da área de exploração, ao contrário dos 800 km previamente previstos. Essa mudança visa aumentar a eficácia das operações de recuperação de animais afetados.

A margens equatorial cobre uma extensão de 2.200 km ao longo da costa brasileira, iniciando no Amapá até o Rio Grande do Norte. A área é fundamental para a expansão das fronteiras de exploração de petróleo e gás no Brasil e tem gerado intensos debates entre ambientalistas e setores da indústria.

A decisão do ibama ocorre em um contexto em que descobertas recentes de petróleo nas costas da Guiana, da Guiana Francesa e do Suriname aumentaram o interesse na região. A análise sobre os impactos dessa exploração no meio ambiente continua a ser um tema delicado e de forte controvérsia.

- Publicidade -

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui