Esposas de policiais Militares do DF, cansadas de ver a crise na segurança Pública e o descaso com que o Policial Militar está sendo tratado e esquecido na capital do Brasil, resolveram dar o seu “grito de guerra” em defesa dos seus maridos e criaram um grupo chamado Esposas Unidas PMDF.
Notadamente conhecidos pela disciplina e tolhidos de se manifestarem por conta dos arcaicos regulamentos, essas mulheres guerreiras (como são tratadas) resolveram deixar seus afazeres domésticos e arregaçaram as mangas, cobrando das autoridades governamentais a valorização dos policiais. Segundo elas, “se eles não podem falar, nós falamos por eles”.
Esposas de policiais Militares do DF, cansadas de ver a crise na segurança Pública e o descaso com que o Policial Militar está sendo tratado e esquecido na capital do Brasil, resolveram dar o seu “grito de guerra” em defesa dos seus maridos e criaram um grupo chamado Esposas Unidas PMDF.
Notadamente conhecidos pela disciplina e tolhidos de se manifestarem por conta dos arcaicos regulamentos, essas mulheres guerreiras (como são tratadas) resolveram deixar seus afazeres domésticos e arregaçaram as mangas, cobrando das autoridades governamentais a valorização dos policiais. Segundo elas, “se eles não podem falar, nós falamos por eles”.
Sair da zona de conforto não é fácil, principalmente para uma classe que tem limitações constitucionais e institucionais, mas o que gerou o estopim para essa decisão foi a questão da Saúde na PMDF que tem afligido policiais e dependentes. Devido aos cortes no atendimento de saúde, a família PMDF vem passando dificuldades com a falta de hospitais de emergência e o corte de vários convênios, o que obrigou o grupo criar uma espécie de Pronto Socorro Virtual, onde tem tentado ajudar policiais e dependentes em várias situações emergenciais, inclusive com doações de remédios.
“Diante de tantas reclamações hoje dentro da corporação decidimos ir atrás dos parlamentares interessados nas causas da PMDF. Não podemos mais ficar assistindo de camarote e o que buscamos são soluções definitivas e não paliativos que ali na frente perde o efeito”, disse uma das representantes do grupo.
Audiência Pública
Mas não é só a saúde interna que preocupa o grupo. Outros assuntos de interesse dos policiais e da própria instituição, como um Plano de Carreira decente e justo, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), Viaturas e armamentos adequados e de qualidade, Promoções e Reajuste Salarial fazem parte do pacote de reivindicações. Por conta disso, um clamor público está sendo feito a toda classe policial militar e à sociedade para que compareçam na Audiência Pública que acontecerá no próximo dia 11 de setembro, às 10:00 horas, no Plenário da Câmara Legislativa do DF, sob a presidência da deputada distrital Telma Rufino.
Foram convidados para participar da audiência: Comandante Nunes (Comando Geral da PMDF), Anilceia Luzia Machado (Presidente do TCDF), Paola Aires Corrêa de Lima (Procurada Geral do DF), Leany Lemos (Secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal), Wilson José de Paula (Ministro do Tribunal de Contas da União), Marcelo Gonzaga Pires (Diretor de Assistência Pessoal da PMDF), dentre outras autoridades.
A audiência pública está sendo organizada pelo grupo Esposas Unidas PMDF, e seu objetivo é exclusivamente buscar as melhorias necessárias aos policiais militares e familiares, sem nenhuma conotação politiqueira, para que isso não seja interferido no bom desempenho dos serviços prestados à população do Distrito Federal. O comparecimento do público interno (policiais e familiares), maior interessado, será de fundamental importância para o coroamento do evento e sensibilizar as autoridades presentes da necessidade de se olhar com bastante carinho às demandas da corporação e seus integrantes.
(**) Para que desejar doar equipamentos médicos e remédios, podem entrar em contato com Edileuza no telefone (61) 8559-3088.
Fonte: Blog do Poliglota