Da redação
Encontros do petista com os tucanos são inacabáveis, mas vale tudo para chegar ao poder
Não é novidade que está cada vez mais próximo de Lula fechar uma chapa com Geraldo Alckmin, situação essa que é, desde o começo, inusitada, tendo em vista o histórico de intrigas entre PT e PSDB, partido que Alckmin fez parte por longo período, em eleições passadas.
No entanto, a entrada no ninho tucano não se resumiu apenas ao encontro do petista com o ex-governador de São Paulo, ela foi além. No ano passado, houve, ainda, as reuniões de Lula com Fernando Henrique Cardoso (FHC) e também com Tasso Jereissati.
Neste ano, Lula quis aparecer mais uma vez ao lado de um representante do PSDB e se juntou ao ex-governador do estado de Goiás, Marconi Perillo. Esse encontro foi, também, de espantar os olhos da sociedade, que sabe que por muitas vezes Lula quis ver Marconi fora da vida pública e essa junção levou ao entendimento de que planejam aliança contra o atual governador Ronaldo Caiado, que tem feito o estado avançar.
Não para por aí. Em entrevista à Rádio Itatiaia, na última quinta-feira (10), o petista pontuou José Serra. “Não é o fato de eu ter sido oposição ao Fernando Henrique Cardoso que eu vou deixar de conversar com ele, que vou deixar de conversar com o Serra. Eu tenho amizade histórica com essa gente”, disse.
A fala indica que, possivelmente, Lula quer se reunir com mais um nome que já foi motivo de divergências. Deste modo, analisando todos esses encontros, é confirmada a frase que diz que vale tudo para chegar ao poder.
