Coligação fica mais próxima
Mesmo com as conversas interrompidas pelas comemorações de final de ano, houve avanços nas negociações para formação da chapa que pretende reunir a oposição de esquerda ao Buriti. A palavra final só será dada lá por meados de fevereiro, possivelmente mesmo em março. No entanto, no PSB já considera mais provável a ida do deputado José Antônio Reguffe para a vice do senador Rodrigo Rollemberg do que uma candidatura própria do PDT ao Buriti.
Dedo de Marina
Para isso têm funcionado não apenas as conversas cada vez mais frequentes entre José Antônio Reguffe e o senador Rodrigo Rollemberg, mas também a dinâmica interna do PSB. A participação crescente nas negociações partidárias da ex-ministra Marina Silva, a quem Reguffe é ligadíssimo, tem seu peso nessa história.
Questão de musculatura
Essa aproximação vem sendo acompanhada passo a passo pelo PT. Articuladores experientes do partido, como a distrital Arlete Sampaio, acham que Rodrigo Rollemberg não conta, sozinho, com musculatura eleitoral para enfrentar o Buriti, mas que uma adesão de Reguffe e do senador Cristovam Buarque começaria a mudar o quadro.
Complicador no quadro
Mas todo mundo sabe — e o PT também — que existe um complicador nesse quadro. O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, poderá entrar nesse jogo. E ele está hoje alinhado com a reeleição da presidente Dilma. O PDT local aposta em que a interferência não ocorrerá e, se ocorrer, não deve prosperar.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito
