Da redação do Conectado ao Poder
Fábio Félix, Chico Vigilante, Max Maciel e Daniel Donizet foram os citados
Os consultores políticos Rairon Murada e Randerson Cirqueira foram recebidos pelo jornalista Sandro Gianelli, no Podcast Conectado ao Poder, gravado semanalmente no estúdio da Rádio Federal, e bateram um papo sobre as bandeiras defendidas por deputados distritais eleitos para a legislatura de 2023 a 2026.
Rairon mostra que no DF as ideologias são certas. “O DF é extremamente segmentado, com candidatos de sindicatos, de igrejas, então toda eleição tem isso, mesmo que tenha diminuído muito. Em 2014, por exemplo, esse pé em alguma coisa era muito forte, com cada candidato em um segmento”, mencionou.
Gianelli pontuou, na prática, com exemplos de alguns deputados distritais eleitos, a começar por Fábio Felix (PSOL), o mais votado. “Ele deixa bem claro que representa a causa LGBT, é de esquerda, anti-bolsonaro e pró-Lula. Não sei de nenhuma entrega dele, mas acho um bom parlamentar, porque ao que ele se propõe, ele é o representante”, destacou. Rairon reforçou a questão da defesa LGBT.
Randerson Cirqueira pontuou que “ele é bem posicionado. Em questão ideológica, ele foi pró-Lula o tempo todo, deixou o mandato bem transparente e informou de forma recorrente, que é fator chave.”
Sobre Chico Vigilante (PT), os especialistas o definiram como “classista”, com “cadeira cativa”. Max Maciel (PSOL) foi uma surpresa para os consultores. Gianelli fez a análise. “Ele é 100% ideológico, com perfil de esquerda, nunca ocupou cargo público e tem muitas entregas para a população, porque tem um projeto interessante”, disse.
Além dos três representantes da esquerda, o nicho de Daniel Donizet (PL) também foi pontuado. “Ele traz a pauta do PET de modo bem conectado e trouxe para as redes dele um engajamento grande, uma coisa que eu nunca vi. Ele se apaixonou por essa pauta, fica evidente”, comentou Randerson, que puxou a questão do partido. “Vocês perceberam o Donizet, sendo do partido do presidente, ficar evidenciando essa conexão? Não, né?”, questionou. “Isso não aconteceu”, afirmou Gianelli. O foco de Daniel foi 100% na causa PET.
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