Com um time mesclado, maioria de reservas, o Fluminense recebeu o Palmeiras numa disputa direta na caça ao líder Botafogo.
Mesmo com a ausência de muitos titulares, logo conseguimos impor nosso jogo de toques rápidos e numa jogada iniciada por Árias, envolvemos a defesa do Palmeiras que fez pênalti em JK, e árias converteu decretando o 1×0.
O Fluminense continuava melhor, pecando apenas no último e decisivo passe, e assim terminou a primeira etapa.
Voltamos para o segundo tempo, e naturalmente o adversário se fazia mais presente no nosso setor defensivo, até que aos 15 minutos, novamente com participação decisiva de Árias (o melhor jogador da partida), o Fluminense fez 2×0.
A partida seguia com o Palmeiras tentando diminuir a vantagem tricolor, e o Fluminense contra-atacava sempre levando perigo.
Até que aos 44 minutos, o soprador de apito que tinha uma atuação razoável resolveu fazer lambança e expulsou Lelê, que chutou a bola para o gol num lance de impedimento duvidoso.
O goleiro Weverton do Palmeiras, após empurrar Lelê, pressionou acintosamente o soprador de apito que resolveu atender a “recomendação” de Weverton e expulsou Lelê.
Aí (e isso avisei no último artigo), começou uma pressão insuportável do Palmeiras que conseguiu diminuir aos 51 minutos, numa falha de Guga, mas não teve mais tempo de subtrairem a justa vitória tricolor.
Desse jogo pode-se extrair várias observações:
- Restou demonstrado que não temos apenas um time de 11 jogadores, mas um elenco que permite ao time jogar do mesmo modo independentemente de quem seja escalado;
- Diniz conseguiu ao longo desse ano que está a frente do Fluminense, implantar uma filosofia de jogo em busca da vitória, lutando incessantemente pela posse de bola, isto é, o encantamento pelo futebol exibido pelo Fluminense começa pela filosofia implantada por Diniz e executada por TODO o elenco, e não apenas pelos considerados 11 titulares.
- Marlon está visivelmente fora de ritmo, e isso pode prejudicar a equipe em algum momento. É recomendável que procure entrar no ritmo se quiser entrar sempre na equipe;
- Guga está anos luz atrás de Samuel Xavier.
- JK fez uma boa partida, e parece que está entendendo a necessidade de ser mais solidário, sem individualismo desnecessário.
- Lelê tem potencial, mas precisa mostrar mais futebol, tendo perdido um gol imperdível em passe primoroso de Marcelo.
- Marcelo é um jogador fora de série.
8.Tirando o Botafogo que faz uma campanha extraordinária, o Fluminense, Palmeiras, São Paulo, Atlético Mineiro, Atlhético Paranaense e Flamengo fazem um campeonato equilibrado entre si, em busca de vaga na libertadores. - O Botafogo é o merecido campeão do 1o. Turno com uma larga vantagem sobre os demais, tendo construído com justiça, uma vantagem extraordinária, o que não significa que já é o campeão pois existe todo um longo segundo turno pela frente, mas que a liderança do Botafogo é incontestável, isso é.
- Os clubes que não são “simpaticos” ao sistema precisam observar a arbitragem e o var com lupa, para não permitir que o campeonato seja decidido por interesses estranhos ao futebol e nos escritórios de emissoras de TV.
O aviso está dado.
Agora, é virar a chave e na próxima terça feira, as 19 horas buscar mais uma vitória pela libertadores contra o Argentino Jrs, com transmissão da paramount e prime vídeo, num Maracanã superlotado.
Bora Fluzão
Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor