“Ao invés dele construir um diálogo dentro do PSDB, ele construiu um racha”, diz Caio Manhanelli sobre Dória

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Da redação do Conectado ao Poder

O consultor político Caio Manhanelli foi entrevistado no último domingo (22), pelo jornalista Sandro Gianelli, na Rádio Metrópoles (104.1 FM), e falou sobre sua percepção de consultoria política, comentou sobre o Congresso Brasileiro de Markerting Político e comentou sobre a terceira via.

Como você percebe a consultoria política?

Todo mundo pensa que uma grana vai ser conquistada, mas é mentira. É um trabalho árduo em que você tem que colocar a cara na frente, comandar as coisas e encontrar uma equipe que dá para confiar.

Duda Mendonça faleceu em agosto do ano passado.  Qual legado ele deixa em sua opinião? 

O Duda era uma escola de como fazer marketing político, que existem duas, a da publicidade e a da consultoria, e ele era mais da pegada da publicidade. Ele tinha uma genialidade sem igual.

Como é o discurso do marketing?

Como dito, existem duas escolas, a da publicidade, onde você vê Duda, Nizan, Nelson Biondi, e a da consultoria, que se observa Torquato, Rubens Figueiredo, Ney Lima Figueiredo, Carlos Manhanelli e alguns outros que começaram isso lá na década de 80, então ocorre uma disputa de poder em relação ao discurso, pois existe o poder do discurso sobre a massa e o poder do discurso administrativo e quando você fala de marketing, ele não é publicidade, é a organização dos processos, que é planejamento.

Um vídeo ou uma arte bem elaborada são marketing ou publicidade?

É publicidade.

Como surgiu a ideia do Congressos Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Político?

É um projeto bienal que começou em 1986 com Carlos Manhanelli, como um seminário de organizações de campanhas eleitorais e foi aí que ele teve a chance de participar de campanhas importantes e foi construindo a carreira dele.

Como o falecimento de Manhanelli impactou na cena? 

Não impactou só na família, mas trouxe um impacto em todo o espaço do marketing político, principalmente no brasileiro e latino-americano.  

Qual é a sua compreensão sobre uma terceira via?

O que eu sempre digo sobre as eleições brasileiras é que não adianta ficar pensando só em votos, principalmente agora. Tem que fazer o questionamento de onde vive o cidadão e ele vive na cidade e o resto é abstração, então é muito longe. Todas as pesquisas que são feitas agora são chamadas de recall, porque até chegarem as eleições, isso pode mudar. A terceira via com maior potencial era o Dória, mas ele dependia de coisas importantes, que parece não ter atingido. Ao invés dele construir um diálogo dentro do PSDB, ele construiu um racha.

Envie uma mensagem para o WhatsApp (61) 98406-8683 caso você tenha alguma notícia relacionada aos bastidores da política e queira vê-lá na Coluna do Gianelli.

*Sandro Gianelli é consultor em marketing político, jornalista, colunista e radialista. Escreve a Coluna do Gianelli, de segunda a sexta, para o portal Conectado ao Poder e para o Jornal Alô Brasília e apresenta um programa de entrevistas, aos domingos, das 9h às 11h, na rádio Metrópoles – 104,1 FM. 

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