Bispo Renato quer acordo entre moradores da Nova Jerusalém e executivo

DSC_0368“Não há necessidade de se resolver uma situação dessa gravidade, desse jeito. É preciso diálogo e com urgência”, observou o deputado distrital Bispo Renato Andrade, ao visitar pessoalmente a comunidade Nova Jerusalém, no Sol Nascente, em Ceilândia, durante a operação da Agência de Fiscalização (AGEFIS), juntamente com a Polícia Militar, nesta segunda-feira, 02/03.

Bispo Renato ratificou que protocolou indicação ao Governo do Distrito Federal, pedindo a suspensão de qualquer ação demolitória, abertura de diálogo com a comunidade e elaboração de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Desde julho de 2014 a área está ocupada pelos moradores e nada foi feito à época pelo governo. “Por isso pedi a garantia de um clima de cooperação entre o governo e a sociedade. Essas famílias precisam de moradia e a melhor maneira de resolver essa situação é amenizando conflitos”, destacou Bispo Renato Andrade

“Estou desde sexta-feira em reunião com a sociedade e representantes do governo local para entrar em um acordo”, explicou o deputado. “É necessário que o governo ouça a população e que haja consenso. Precisamos de um canal de comunicação eficiente, para resolver essa situação de forma pacífica”, pontuou Bispo Renato, que acredita na construção de um acerto entre os envolvidos.

O deputado distrital Bispo Renato solicitou ainda a garantia  de ingresso das famílias nos programas habitacionais, assegurando assim, o direito à moradia, estabelecido pela Constituição Federal.

A operação

Na manhã desta segunda-feira, cerca de 600 policiais militares e civis, além de agentes da Subsecretaria de Ordem Pública e Social (SEOPS) e da Agência de Fiscalização (AGEFIS), iniciaram a desocupação da área conhecida como Nova Jerusalém, em Ceilândia.

Houve confronto entre moradores e policiais. Bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio, além de balas de borracha, foram utilizadas para dispersar as pessoas. Manifestantes queimaram pneus para impedir a entrada dos policiais na comunidade. O local precisou ser interditado.

Segundo representantes do governo, através da imprensa, essa derrubada é o primeiro passo para realizar obras de infraestrutura no local. Uma bacia de drenagem deve ser construída, e por isso, a AGEFIS precisa retirar cerca de 400 famílias que hoje ocupam a área.

Assessoria de Comunicação – Bianca Lima

Bispo Renato Andrade

Deputado Distrital

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