Da redação do Conectado ao Poder
Governador de Goiás ressalta que facções ocupam território e acusou Lula de ter proximidade com o crime organizado.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, criticou duramente a relação do Partido dos Trabalhadores (PT) com o crime organizado, destacando a profundidade dessa parceria ao longo dos anos. Ele afirmou que na Amazônia, as facções criminosas já controlam extensas áreas, gerando preocupação sobre a soberania nacional. Em uma entrevista recente, Caiado defendeu sua posição de que as facções devem ser tratadas como organizações terroristas, argumento que ele considera crucial para enfrentar a crescente violência.
“Nenhum país perdeu soberania por combater suas próprias facções. O que está destruindo a soberania do Brasil é a inação do PT,” disse o governador. Ele argumenta que a falta de ação efetiva do governo federal permite que o crime organizado expanda seu domínio, especialmente em territórios essenciais como a Amazônia, onde, segundo ele, “100% é comandada por facções — brasileiras, colombianas, mexicanas e venezuelanas”.
Caiado criticou a retórica utilizada por membros do governo atual, que alegam que rotular as facções como terroristas abriria espaço para intervenções internacionais. Ele rechaçou essa ideia, afirmando que a verdadeira ameaça à soberania vem da conivência com o crime. Ele exemplificou que outros países lidaram com grupos terroristas sem comprometer sua independência, mostrando que o enfrentamento do crime organizado pode ser feito de maneira soberana.
O governador destacou a situação na Bahia, onde o PT governa há duas décadas, como um exemplo do crescimento das facções e da insegurança. Ele mencionou: “Onde está a soberania do cidadão que não pode visitar um parente em outro bairro sem medo de morrer?” Através de suas declarações, Caiado reafirmou seu compromisso em restaurar a segurança e a ordem no estado.
A crítica se estendeu a figura do presidente Lula, que, segundo Caiado, utiliza a proximidade com comunidades dominadas pelo tráfico para fins eleitorais. “O único que entra nas comunidades dominadas pelo tráfico é o Lula. Faz comício, é recebido com euforia. Não temos conivência com o crime,” afirmou Caiado.
As declarações de Caiado ocorrem em um cenário de polarização política, à medida que o Brasil se aproxima das eleições de 2026, e refletem um conflito mais amplo entre a direita e a esquerda sobre a abordagem à segurança pública e ao crime organizado no país.










