Câmara aprova projeto para proibir uso de celulares em escolas

Da redação do Conectado ao Poder

Medida busca melhorar a concentração dos alunos e fortalecer o ambiente educacional nas instituições de ensino de todo o Brasil

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que visa proibir o uso de celulares em salas de aula nas escolas brasileiras. A proposta, de autoria do deputado federal Diego Garcia (Republicanos-PR), estabelece que alunos do ensino fundamental e médio deixem de utilizar dispositivos eletrônicos durante o horário de aula, salvo em casos onde o uso seja pedagógico ou em situações de emergência. O projeto segue agora para análise de outras comissões antes de uma eventual votação no plenário.

A medida tem como objetivo melhorar a concentração dos alunos e minimizar as distrações causadas por celulares, que, segundo defensores da proposta, comprometem o desempenho acadêmico. Estudos e especialistas em educação apontam que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos em ambiente escolar pode prejudicar a aprendizagem, ao desviar o foco dos estudantes. “Talvez, o projeto de lei mais importante deste ano sendo votado aqui na Comissão de Educação é fruto do trabalho coletivo, em que todos os parlamentares participarem contribuíram para que essa discussão acontecesse”, declarou o deputado Diego Garcia.

Apesar do apoio de grande parte dos parlamentares, o projeto enfrenta resistência de alguns setores que defendem o uso de tecnologias como parte do processo de ensino. Para críticos da proposta, a proibição pode ser um retrocesso, pois o uso de celulares, quando bem orientado, pode enriquecer o aprendizado, especialmente com a disponibilidade de plataformas educacionais e conteúdos digitais. No entanto, os defensores argumentam que a medida não inviabiliza o uso pedagógico dos dispositivos, desde que esteja vinculado a atividades previamente autorizadas.

A discussão sobre o impacto dos celulares em sala de aula tem gerado debates intensos em diversos países, e o Brasil não é exceção. A aprovação inicial do projeto reflete uma tendência global de limitar o uso de dispositivos móveis no ambiente escolar para priorizar a interação direta e o foco nas aulas.

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