
Casagrande é comentarista no UOL – Reprodução/YouTube
O Manchester City é, inegavelmente, um dos clubes mais ricos do mundo. Contudo, na visão de muitos, está longe ainda de alcançar o status, por exemplo, do Real Madrid, que é de longe o maior clube do futebol mundial. Em sua coluna, Casagrande tratou sobre dinheiro e tradição no esporte bretão.
“O City só se tornou um time grande depois que foi vendido e começou a receber dinheiro do Qatar. Começou a contratar grandes jogadores e trouxe o melhor treinador daquele momento”, iniciou Casão.
Casagrande exalta Real Madrid
Nesta semana, os Merengues trucidaram o time inglês com uma atuação de gala do francês Mbappé, que anotou três gols na vitória por 3 a 1 e, consequentemente, a classificação para as oitavas de final da Champions League. Na Inglaterra, os espanhóis também haviam levado a melhor.
Antes mesmo do primeiro encontro, o Real Madrid já era tido como favorito. Para Casagrande, isso tem uma explicação.
“Dinheiro não compra tradição, história e nem coloca peso em uma camisa; por isso, o Real Madrid entra forte e como grande favorito em todos os campeonatos que disputa. Não é para qualquer um conseguir se manter no topo, porque, quando chega lá em cima, as dificuldades aumentam e a exigência é mais ampla do que ter apenas um grande time”, descreve o comentarista.
Manchester City parou no tempo?
Casagrande entende que o Manchester City está ‘manjado’ e não amedronta seus adversários como antes. Por isso, o ex-jogador considera necessário que Pep Guardiola possa rever algumas ideias e criar novas.
“Se não evoluir e aumentar seu leque de esquemas táticos e modos de jogar, ele vai parar no tempo. Os times perderam o medo e começaram a agredir a saída de bola do City, tirando o espaço para o toque de bola e atacando em velocidade, ocupando rapidamente os espaços”, analisa.