Da redação do Conectado ao Poder
Mudança acompanha o crescimento do streaming como principal forma de consumo audiovisual no Brasil
A classificação indicativa de filmes, séries, animações e outros conteúdos audiovisuais será agora gerida pela Secretaria de Direitos Digitais (Sedigi), vinculada ao Ministério da Justiça. A decisão reflete a necessidade de adaptação do sistema à popularização das plataformas de streaming, que têm transformado os hábitos de consumo de mídia no país.
O streaming consolidou-se como uma “nova TV”, oferecendo uma programação variada e atualizada com frequência, desde séries e filmes até documentários e programas ao vivo. A diversidade e o volume de produções lançadas semanalmente exigem uma classificação indicativa mais dinâmica e ágil, que acompanhe o ritmo das plataformas digitais.
A Sedigi assume a tarefa com o desafio de garantir que a classificação indicativa seja respeitada, especialmente para proteger o público jovem em meio à crescente oferta de conteúdos. Segundo especialistas, a medida busca dar conta da rapidez com que novos lançamentos chegam ao mercado, sem o mesmo intervalo de exibição da televisão tradicional.
Outra tendência que ganha força é o interesse das plataformas em oferecer canais de notícias 24 horas, numa tentativa de competir com a programação da TV aberta e atrair ainda mais o público para o ambiente digital.