Collor é usado na defesa de Bolsonaro para evitar transferência para a Papuda

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Da redação do Conectado ao Poder

A estratégia da defesa bolsonarista se baseia no caso de Collor, condenado por corrupção e agora em prisão domiciliar.

O ex-presidente Fernando Collor de Mello voltou a ser tema central nas discussões políticas em Brasília, após sua condenação em 2023 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar em razão de problemas de saúde, como doença de Parkinson e transtorno bipolar. A defesa de Jair Bolsonaro se ampara na situação de Collor para evitar que o ex-presidente seja transferido para a Penitenciária da Papuda.

O temor da defesa de Bolsonaro é de que essa transferência, que pode ser determinada pelo Supremo Tribunal Federal, traga consequências negativas, não apenas para o ex-presidente, mas também para a estabilidade do sistema prisional. A defesa argumenta que Bolsonaro, assim como Collor, não possui condições médicas e psicológicas para estar em um ambiente de penitenciária comum. O senador Flávio Bolsonaro, por exemplo, defendeu que seria essencial para a saúde de seu pai que ele permanecesse em casa sob cuidados.

A situação se agrava com a proximidade das eleições de 2026, já que aliados do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, acreditam que a prisão de Bolsonaro na Papuda poderia provocar rebeliões e instabilidade política. A decisão sobre o pedido da defesa será tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelos processos relacionados aos atos de 8 de janeiro. Moraes já concedeu prisão domiciliar a Collor, o que agora serve como base para a argumentação da defesa bolsonarista.

Assim, a interseção entre os casos de Collor e Bolsonaro revela um complicado tapestry da política brasileira, onde cada detalhe pode impactar nas ações futuras e na dinâmica do poder. A defesa de Bolsonaro procura não apenas proteger seu cliente, mas também evitar um potencial efeito dominó dentro da política nacional.

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