Com fabricação própria, DER confecciona mais de 4 mil placas de sinalização

Só em 2022, GDF investiu mais de R$ 50 mil no conserto de peças que foram alvo de vandalismo

Com o objetivo de manter em dia a sinalização rodoviária e de endereçamento urbano, 35 funcionários do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estão atuando na fabricação de cerca de 500 placas para garantir a segurança viária do DF. A população pode solicitar sinalização ou conserto das que estejam danificadas por meio da Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF). 

Ao acatar a solicitação, a equipe do DER dá início ao processo de produção das placas. Primeiro, são feitas a dobra e a solda das estruturas de aço das placas; em seguida, a pintura de fundo. Por fim, os designers gráficos do DER estruturam o modelo e a impressão dos adesivos que serão colados na estrutura.

“São utilizados o vinil, o adesivo de alta intensidade e a película refletiva de grau técnico”, explica o  superintendente de operações do DER, Murilo de Melo Santos. “Todas as impressões estão de acordo com as normas previstas no Código de Trânsito Brasileiro.”

Parque Rodoviário

As placas de endereçamento urbano localizadas no Plano Piloto também são de responsabilidade do DER. As equipes do departamento atendem as demandas da população e das administrações regionais para produzir novas placas ou revitalizar as existentes.

As placas chamadas de bandeirolas também passam pelo processo de fabricação no Parque Rodoviário. O DER atende as 34 administrações regionais para produzir ou consertar as placas de sinalização encontradas nas regiões administrativas do DF.

Vandalismo

Em média, anualmente, 4,6 mil novas placas são fabricadas, enquanto outras 200 são restauradas por terem sido acidentadas ou por terem sofrido avarias. Aproximadamente 320 passam por reforma por conta de vandalismo (pichação, quebra ou depredação), e 80 são restauradas por danos naturais causados pelo tempo. 

O GDF gasta, aproximadamente, R$ 52 mil por mês com o trabalho de restauração dessas placas com novas peças, cujo valor unitário pode chegar a R$ 2,5 mil. 

Os atos de vandalismo são considerados crime passível de detenção de um a seis meses ou multa de um a seis salários mínimos – no caso de danos simples. 

Fonte: Agência Brasília

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