Confira as propostas dos presidenciáveis para a redução da desigualdade social

Da redação do Conectado ao Poder

O Brasil está entre os países que têm grande desigualdade de patrimônio e renda

Por exigência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos à Presidência da República devem apresentar os planos de governo, em que detalham como pretendem governar o país.

Todos os candidatos possuem seus planos de governo estruturados. O Brasil é um país que, infelizmente, ainda sofre com grande desigualdade social, fazendo companhia ao México, Emirados Árabes e África do Sul, entre os lugares do mundo onde a desigualdade de patrimônio e renda é mais grave, de acordo com estudo publicado recentemente pelo Laboratório das Desigualdades Mundiais.

A partir desse levantamento, vale ressaltar as ideias para o combate às desigualdades sociais.

Lula (PT): o ex-presidente se diz comprometido com o enfrentamento da fome e da pobreza de forma urgente. Lula aposta na geração de emprego e renda para os mais pobres e em programas já conhecidos no petismo, como a renovação e ampliação do Bolsa Família. O projeto também cita a volta de “um amplo programa de acesso à moradia”

Bolsonaro (PL): em seu plano de governo, o presidente afirma que é papel do Estado e da sociedade civil atuar para reduzir as desigualdades sociais. Segundo Bolsonaro, é preciso criar uma “sinergia” entre eles em programas e projetos que impactem a população menos favorecida de modo a elevar o seu poder de compra. É o crescimento econômico o principal responsável por assegurar as condições sociais mínimas para a população.

Ciro Gomes (PDT): propõe a implementação do programa de renda mínima universal e o acompanhamento das famílias em situação de vulnerabilidade por Centros de Referência de Assistência Social. Ciro também cita o refinanciamento das dívidas das famílias e um plano de universalização do saneamento básico e da água potável até 2030.

Felipe D´Avila (Novo): uma das maiores preocupações do plano é a redução da pobreza infantil, analisada como “a forma de pobreza mais danosa pelo seu impacto de longo prazo”.

Sofia Manzano (PCB): criação da “Lei de Responsabilidade Social”, assegurando recursos para programas sociais. Além disso, cita a criação de uma rede de restaurantes e mercados populares para reduzir de forma emergencial a fome e os preços dos alimentos.

Léo Péricles (UP): diz que, caso eleito, vai garantir o auxílio emergencial de um salário mínimo e criar frentes emergenciais de trabalho em bairros pobres e no interior. O candidato também sugere a criação de um Programa Nacional de Soberania Alimentar da família na Escola, com entrega de cestas básicas com produtos da agricultura familiar a famílias de alunos.

Pablo Marçal (PROS): Um dos programas seria o “Auxílio Financeiro para Mulheres”, que tem como compromisso prover ajuda financeira a mulheres com crianças em situação de vulnerabilidade. Outro programa funcionaria a partir de “vouchers de hospedagem para aposentados de baixa renda”.

Vera Lúcia (PSTU): defende que a única maneira de garantir “boas condições” aos brasileiros é assegurar serviços públicos gratuitos e de qualidade. Dentre as diversas propostas, o programa propõe um “auxílio emergencial” de valor equivalente ao salário mínimo para todos os desempregados. A medida, segundo ela, é “transitória”, segundo a presidenciável, até o momento em que se atingirá o pleno emprego.

Soraya Thronicke (União Brasil): há, entre as propostas, o objetivo de reforçar o auxílio público e aumentar a presença do Estado em setores decisivos para o bem-estar social, com foco em atender a população em situação de rua, além de fazer uma rede de proteção para crianças, mulheres, idosos e pessoas com deficiência.

José Eymael (DC): o candidato destaca a importância da promoção de oportunidade entre todos, o que pressupõe a igualdade de direito a EDUCAÇÃO, SAÚDE, TRABALHO, SEGURANÇA E JUSTIÇA, tornando assim possível a construção do modelo de Sociedade proposto pela Democracia Cristã e incluído no inciso I, artigo 3º da Constituição Federal: “Uma Sociedade Livre, Justa e Solidária”. Assegurar moradia para a população economicamente carente também é um dos ideais. “A ausência de renda não pode representar a ausência de moradia”.

Roberto Jefferson (PTB): entende o cooperativismo como um autêntico elemento de progresso econômico e social.

Simone Tebet (MDB): combate à fome e à miséria. Implantação da Lei de Responsabilidade Social será implantada, se Tebet for eleita. “Vamos mostrar que o percentual da fome e miséria vai cair em três anos. Podemos entender a pobreza, mas a miséria não tem como ser entendida”.

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