Crescem os casos de golpes via Pix e internet, alerta delegado Wellington Barros

Da redação do Conectado ao Poder

Fraudes digitais representam quase 80% das ocorrências na 5ª DP, segundo o delegado

O delegado Wellington Barros, chefe da 5ª Delegacia de Polícia, afirmou durante entrevista ao programa “Rota Atividade” na rádio Atividade FM (107,1) que as fraudes digitais, como golpes envolvendo o Pix e mensagens falsas, têm se tornado uma das principais preocupações das autoridades. Segundo Barros, esses tipos de crimes representam quase 80% das ocorrências registradas na delegacia, destacando a gravidade do problema.

Barros explicou que a facilidade de realizar transações bancárias e outras atividades pelo celular tem facilitado a ação de estelionatários. “O estelionato com a utilização da internet, WhatsApp e mensagens de texto representa para nós quase 80% das ocorrências da delegacia. As pessoas recebem diariamente um turbilhão de falsas mensagens”, disse o delegado.

Golpes mais comuns e precauções

Os golpistas utilizam diversos métodos para enganar as vítimas, com destaque para as falsas mensagens e ligações supostamente de bancos. Um dos golpes mais comuns envolve a simulação de uma transferência bancária não autorizada, onde a vítima é orientada a clicar em um link ou realizar um procedimento para “cancelar” a transação. “Isso é golpe, não faz. Quando alguém te disser que recebeu uma mensagem ou ligar dizendo que teve um dinheiro que saiu da sua conta, desliga o telefone”, orientou Barros.

Ele reforçou que bancos não fazem contato telefônico para resolver questões relacionadas a movimentações suspeitas. “Os bancos não ligam, não fazem contato. Primeiro, eles já bloqueiam tudo e depois pedem para você comparecer ao banco”, explicou. A recomendação do delegado é que, ao receber qualquer mensagem ou ligação suspeita, a pessoa desligue o telefone e procure diretamente seu gerente ou vá até a agência bancária.

Número crescente de vítimas

Além disso, o delegado alertou sobre um novo golpe em que os criminosos fazem a ligação parecer que está sendo feita por um número de telefone do banco. “Está acontecendo muito isso. É igual se o BRB ligasse, o número parece ser do banco, mas é falso”, relatou Barros. Ele destacou a importância de sempre desconfiar de qualquer comunicação não solicitada e de consultar diretamente o banco em caso de dúvida.

Diante do aumento significativo desses crimes, Barros apelou para que a população se mantenha vigilante e compartilhe informações de segurança com familiares, especialmente idosos, que são frequentemente alvos dos estelionatários. Ele também reforçou a importância de não agir de forma precipitada ao receber uma comunicação que pareça suspeita e de buscar sempre orientação de pessoas de confiança.

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