O Fluminense foi para o clássico contra o Botafogo com uma formação ofensiva (5 atacantes) e apenas um volante (André).
Isso trás um deserto no nosso meio campo defensivo cujos espaços são muito bem aproveitados pelo Botafogo que, em 22 minutos abriu 2×0 no placar.
Aos 25 minutos, Diniz tira Marlon e coloca Alexsander tentando melhorar o nosso desempenho defensivo.
Se percebe que Diniz está experimentando formas de jogar, enquanto o Botafogo está jogando para vencer o campeonato.
A alteração melhorou muito pouco, mas ainda assim o Fluminense passou a levar perigo ao adversário.
Apesar da pequena melhora, o problema defensivo nosso é a péssima atuação de ganso, que além de não criar nada, também não consegue auxiliar André na marcação, e com isso o Botafogo desfila pelo deserto que são nossas laterais.
Aos 41 minutos, JK perde gol feito.
Talvez a melhor alteração seja a entrada de Diogo Barbosa e a saída de Ganso, deslocando Marcelo para o meio, e Diniz se convencer que a formação com ganso como volante não é boa pois expõe muito o nosso setor defensivo.
Voltamos para o segundo tempo com Lima no lugar de Ganso, corrigindo o erro de escalação inicial.
O Fluminense passou a ocupar o setor ofensivo pressionando em busca de diminuir a diferença.
Apesar da enorme visão de jogo, Marcelo tem errado muitos passes.
O Fluminense erra muitos passes no setor ofensivo, permitindo contra-ataques perigosos.
Péssima atuação também de Keno, que sai para entrada de Diogo Barbosa.
Aos 25 minutos saem Samuel Xavier e Marcelo para entrada de Léo Fernandes e Yony González.
Se Diniz foi um dos responsáveis pela classificação para a final da Libertadores, neste jogo foi o professor pardal, inventando o que não corria o risco de dar certo.
O Botafogo não tem nada com isso, foi lá e jogou com a seriedade que o clássico exigia, ganhando merecidamente.
Bora Fluzão 🇭🇺🇭🇺🇭🇺🇭🇺
Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor