Eleições 2016 – Candidato tipo Uber. Será?

Panfleto10x15EmpreendedorismoÉ mais ou menos isso que um grupo de empreendedores de Startups está propondo para o mercado eleitoral em Brasília com um curso de empreendedorismo eleitoral.

Segundo os organizadores a proposta do curso é trazer a metodologia e as ferramentas utilizadas por eles em seus empreendimentos digitais para o mercado político, para que os consultores, candidatos e assessores consigam construir campanhas políticas nos mesmos moldes que as startups modelam seus negócios.

O curso acontece nos dias 6 e 7 de novembro, custa R$ 500,00 e está desenhado para atender 20 participantes. O almoço será por conta da organização e no final do curso a equipe preparou um happy hour para troca de ideias e experiências, além de um bate bola sobre as novas leis eleitorais com o consultor de marketing formado pela USP, Daniel Machado.

Entrevistamos um dos organizadores, o empreendedor Elton Euler, da startup Mubbit, que foi selecionada para a primeira turma do programa de startups do Sebrae, o StartupDF e foi selecionada pela FAP (Fundação de Apoio a Pesquisa) para a última etapa do edital de fomento do GDF para empresas inovadoras de Brasília, que escolheu entre as 375 candidatas, 59 para participar dessa última etapa. No que diz respeito a empreendedorismo e startups ele parece saber do que está falando:

1) Qual a relação básica entre uma startup e uma campanha?

R: Tanto uma startup quanto uma campanha atuam em ambientes de extrema incerteza, precisam de uma relação direta com o público que possa proporcionar escala no resultado.

2) Qual a principal diferença entre o ambiente empreendedor e o ambiente político?

R: No ambiente empreendedor o usuário é o que importa, ele é quem tem as respostas e nós não trabalhamos com o que “achamos”. O que “eu acho” só serve como ponto de partida, mas só será levado em consideração se for aprovado nos testes de validação. Aqui só importa o que realmente sabemos e podemos provar.

3) Essas ferramentas realmente são aplicáveis ao mercado político?

R: O nosso “pensar marketing” é um pensar na verdade é “pensar pessoas”. Quando uma empresa de alimentos tenta entender um cliente ela usa ferramentas e processos parecidos com os utilizados pela empresa de carros para entender e atender o mesmo cliente. Nossa proposta é que os candidatos, os partidos e até o governo use as mesmas ferramentas para entender esse cliente, que agora é um eleitor. As ferramentas são aplicáveis e abrirá um mundo novo para quem realmente quiser inovar e se tornar relevante para os eleitores.

4) Como vai ser esse curso?

R: Teremos uma maratona de dois dias em um formato de oficina tecnológica. Nosso curso não é do tipo palestra, é bate bola e mão na massa. Passaremos por uma abordagem conceitual onde compararemos o ambiente empreendedor com o ambiente político para que os participantes entendam bem as diferenças de atuação, foco e resultado. Depois passaremos para a abordagem prática mostrando para os participantes como matar essas diferenças passo-a-passo trazendo as ferramentas e as metodologias das startups para as campanhas.

5) Quem pode participar?

R: Quem deseja aprender coisas novas. Temos candidatos, parlamentares, assessores e até consultores políticos inscritos para esse primeiro curso. Eu particularmente tenho um grande desejo de ver gente nova para beber dessa fonte.

6) Por que só 20 vagas?

R: Não queremos apenas dar uma palestra sobre o empreendedorismo eleitoral. Precisamos conseguir interagir com todos os participantes durante os exercícios e os desafios que propomos durante o curso. Como o conteúdo é muito denso para um público que ainda não está acostumado com o tema, estamos focados em qualidade, por isso uma turma tão pequena.

7) Qual a sua expectativa para esse curso?

R: Conseguir provocar nos participantes o desejo pela inovação. O mercado político está acostumado com adequação, só se mexe quando as leis mudam. Queremos que os participantes se desafiem a criar projetos muito maiores que isso, com muito mais relevância para as pessoas e com impacto perceptível.

8) Vocês pretendem mudar o mercado político?

R: É inevitável que as coisas não mudem quando somos expostos a novos pensamentos, ideias e tendências. Nossa ideia é conseguir criar uma comunidade de pessoas que pensem o empreendedorismo eleitoral. Eu particularmente acredito que o coletivo é sempre muito mais rico do que qualquer parte isoladamente. Depois que essa galera for exposta ao que estamos preparando o pensamento irá ganhar força, know how e complementariedade.

9) Por ser a primeira turma, como podem garantir o resultado para os participantes?

R: No final do curso apresentaremos um questionário de avaliação, quem não estiver gostado do curso terá seu dinheiro de volta, sem nem precisar se explicar e ainda poderá ficar para o happy hour.

10) Faça o convite para fechar com chave de ouro:

R: Existem três coisas importantes sobre o conhecimento: 1) As coisas que nós sabemos; 2) As coisas que nós sabemos que não sabemos; 3) As coisas que nós nem sabemos que não sabemos. Garanto que você será exposto a muitas coisas que você nem sabe que não sabe ainda e ampliará muito seu poder de atuação dentro do mercado político.
O curso será intenso, descontraído e muito produtivo. Com certeza seu cérebro irá adorar e irá liberar muitas doses de dopamina em seu corpo cada vez que for exposto a algo novo e desafiador.
Acesse nosso site www.empreendedorismoeleitoral.com.br e saiba mais sobre o curso.

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