Da redação do Conectado ao Poder
Direita se estabeleceu por todos os lados em Brasília
As eleições no DF mostraram que a esquerda tem tido menos força, a começar pelo marco histórico realizado por Ibaneis Rocha (MDB), que se reelegeu governador em primeiro turno, deixando a oposição enfraquecida.
Ibaneis recuperou o descaso deixado por gestões passadas que, diga-se de passagem, foram de esquerda, com Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), ambos reprovados nas urnas em eleições anteriores, mas tentaram voltar ao poder neste ano de 2022, sendo candidatos a deputado federal, contudo Agnelo teve sua candidatura rejeitada e Rollemberg não foi eleito. Para analistas de política, a não vitória do pessebista retrata mais uma vez a falta de confiança da população, tendo em vista a gestão lamentável na cidade.
Para o Senado, Damares Alves (Republicanos) foi eleita, nome que, para especialistas, é a grande força do bolsonarismo. Bia Kicis (PL), bolsonarista ferrenha, foi a deputada federal eleita com maior número de votos. O PL, inclusive, terá a maior bancada na Câmara dos Deputados. Na Câmara Legislativa, embora os três deputados mais votados tenham sido de esquerda: Fábio Félix (PSOL), Chico Vigilante (PT) e Max Maciel (PSOL), a maior bancada na Casa será do PL.
Em âmbito nacional, Lula (PT) saiu na frente de Bolsonaro (PL) no primeiro turno, mas a população do DF escolheu o bolsonarista, que ganhou na Capital com 51,65% dos votos válidos, enquanto o petista teve 36,85%. Lula apenas venceu na região da Asa Norte.