Por Sandro Gianelli
O Conectado ao Poder entrevistou André Octavio Kubitschek (PSD), que falou sobre a atuação política de sua família e de suas pretensões políticas. André faz parte da quarta geração de uma família que tem se dedicado a política. Bisneto de JK, neto de Márcia Kubitschek e filho de Paulo Octávio, passará pela avaliação das urnas pela primeira vez.
Você será mesmo candidato nas eleições de outubro?
Sou pré-candidato a deputado, mas ainda não defini se irei a federal ou a distrital. O certo mesmo é que estou pleiteando uma vaga na nominata do meu partido, o PSD.
Qual a influência do seu pai Paulo Octávio para sua entrada na política?
Meu pai é um político importante, muito bem avaliado pela população quando foi deputado federal, senador e vice-governador. Ele é uma referência de que sabe compor com todos os lados, da direita à esquerda, sendo parceiro de quem é propositivo e quer progresso. É um dos grandes referenciais que tenho na vida pública e na vida empresarial, pelo sucesso em tudo que fez.
Quem o PSD vai apoiar para o GDF?
O nosso partido ainda discute o que fará nas eleições majoritárias locais. Hoje eu diria que a principal tendência é apoiar o governo Ibaneis. Mas a política é a arte da composição, e precisamos ver como estas discussões internas na legenda vão avançar.
Qual será sua primeira iniciativa se for eleito?
A minha plataforma sempre vai contemplar um tripé: educação, emprego e qualificação profissional. Sem ofertar isso ao povo, será impossível o Brasil crescer como planejado nos anos 1950 pelo meu bisavô, Juscelino Kubitschek. Então, todas as minhas primeiras iniciativas serão neste sentido.
Quais serão suas principais bandeiras de defesa?
Além do trio educação-emprego-qualificação profissional, vou trabalhar também pelo esporte. Fui atleta e sei o quanto a prática desportiva é importante para o jovem, ainda mais em um País que tem problemas sociais gravíssimos, como o nosso. A preocupação com a juventude deve ser prioridade.
Como está a retomada do crescimento da economia no setor hoteleiro do Distrito Federal desde a crise provocada pela Covid?
O ano de 2020 foi perdido pelo setor hoteleiro. A recuperação foi lenta em 2021, mas graças à adesão do Brasil às campanhas de vacinação, conseguimos chegar em 2022 com um quadro mais favorável. Hoje temos a volta dos eventos, o que ajudou muito a hotelaria brasiliense. E 2023 promete ser um grande ano.
Você vem de uma geração familiar de grandes figuras políticas. O que você traz desse legado e quais seriam os diferenciais, caso seja eleito?
Meu bisavô é a referência de Brasil moderno. Foi ele o responsável por deslocar o eixo de desenvolvimento nacional, tendo Brasília como a meta-síntese. Não haveria um Brasil integrado sem ele. Minha avó Márcia foi uma deputada constituinte e vice-governadora do DF que sempre teve a ética e a retidão moral como princípios basilares. E meu pai, é exemplo de atuação política. Defendo e empunharei a bandeira do crescimento e da soberania nacional, com ética, como eles fizeram e fazem em toda sua vida pública.
Como você avalia a atuação do governo Ibaneis durante a pandemia?
O governo procurou colaborar com todos os segmentos da sociedade durante a pandemia. Não houve inércia, foram adotadas as medidas necessárias e ele aproveitou para executar obras que seriam impossíveis de ser realizadas se a circulação de pessoas fosse a mesma do momento atual. Minha avaliação particular é que a gestão Ibaneis foi boa, apesar da crise que enfrentou.
E a atuação do presidente Bolsonaro?
Acredito que todos os governantes do País encararam um momento único, e bastante complexo. Alguns saíram-se bem, outros nem tanto. O importante é que o Brasil superou o problema sanitário, que era prioridade. Agora precisa dar condições para que a economia comece a andar.
Carregar sobrenomes de peso e competência é um fardo ou um grande desafio?
É uma responsabilidade. E eu gosto de ter este legado para defender, como minhas heranças políticas e históricas para honrar. A responsabilidade e a disciplina são fundamentais para que as pessoas cheguem aos seus objetivos. E eu pretendo alcançá-los.
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*Sandro Gianelli é consultor em marketing político, jornalista, colunista e radialista. Escreve a Coluna do Gianelli, de segunda a sexta, para o portal Conectado ao Poder e para o Jornal Alô Brasília e apresenta um programa de entrevistas, aos domingos, das 9h às 11h, na rádio Metrópoles – 104,1 FM.