A criação das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI’s) do Transporte e da Saúde ainda não encontrou sustentação na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Os líderes dos cinco blocos não chegaram a um acordo na reunião de hoje, na Presidência da Casa, e a decisão de abertura ou não das CPI’s foi adiada para a próxima reunião do colegiado, marcada para a terça-feira que vem.
Apesar do adiamento da decisão, os deputados evitaram o termo “enterrada”, criado pela imprensa quando da comunicação sobre a falta de acordo para a instalação das investigações nas duas pastas – Saúde e Transporte. “Não está enterrada, mas queremos que apresentem um resultado prático das comissões”, explicou o líder do PMDB, Wellington Luiz.
O peemedebista declarou que não é contra a instalação de nenhuma delas, mesmo sabendo que o ex-secretário de Transporte, José Walter Vazquez, foi indicado pelo partido dele. “O que está sendo discutido é a forma e o benefício que vão trazer. Wellington defende que as duas comissões tenham como mote de investigação o período compreendido de sete anos para cá.
Apesar de favorável ao requerimento, Rodrigo Delmasso (PTN) também defende a ampliação do debate em torno da criação das duas CPIs para os demais deputados da CLDF para acertar os pontos da investigação parlamentar. “Não poderemos fazer da CPI palanque político”, ressaltou ele.
O deputado Bispo Renato (PR), do Bloco Amor Por Brasília, composto pelos partidos PEN, PHS, PRB, PTN e PR, afirmou que, em sondagem com deputados, constatou que 14 são favoráveis à assinatura de requerimento que cria a CPI da Saúde. Segundo ele, há “indícios investigados pelo Ministério Público” que dão sustentação para o processo investigatório parlamentar. Quanto à CPI do Transporte, um assessor da presidência da Casa antecipou que a abertura já tem 12 signatários.
Fonte: Fato Online
