Estes últimos dias de campanha, o eleitor não terá oportunidade de observar propostas nem mesmo uma comunicação positiva por parte dos candidatos.
Por que e como serão traçadas as próximas estratégias?
Com a polarização de ambos e índices de 6% de brancos e nulos e 6% de indecisos, é improvável que os indecisos vão migrar para o candidato A ou B com base em algum item do plano de governo ou alguma promessa que raramente será mostrada. Normalmente os indecisos tendem a se dividir proporcionalmente aos dois.
As próximas estratégias, gostem ou não os eleitores, serão de acusações mútuas, muito mais acirradas, e com certeza uma campanha com mais baixo nível das apresentadas até o momento.
A desconstrução de um candidato, que não é know how brasileiro, e acontece em campanhas do mundo todo, tem provado de forma efetiva, que dá resultado. Nos Estados Unidos utiliza-se cerca de 66% do espaço publicitário em desconstruções e ataques. Agora não será diferente. A propaganda negativa e os debates, serão as únicas formas de se atingir o eleitor já decidido pelo adversário que podem migrar de um candidato para outro baseado nestes ataques. É com esta metodologia que os estrategistas de campanha irão nos submeter até o dia da eleição.
Para quem imaginou que o nível estava ruim, há como ficar pior.
Com informações de Gilberto Musto