Da redação do Conectado ao Poder
Exploramos os casos de Jair Bolsonaro, Fernando Collor, Michel Temer e Lula, que tiveram suas trajetórias marcadas pela Justiça.

Desde a redemocratização, a história política do Brasil foi marcada por diversos episódios de prisão envolvendo ex-presidentes. Quatro ex-presidentes já enfrentaram o sistema penitenciário: Jair Bolsonaro, Fernando Collor, Michel Temer e Luiz Inácio Lula da Silva. Em novembro de 2025, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão, mudando radicalmente o panorama político do país. Ele já estava detido em regime domiciliar desde agosto e, em novembro, foi transferido para uma prisão preventiva após decisão do Supremo Tribunal Federal.
Fernando Collor de Mello, que ocupou a presidência entre 1990 e 1992, também viveu um momento complicado em sua carreira ao ser preso em abril de 2023. A pena inicial era de oito anos e dez meses por corrupção e lavagem de dinheiro. Posteriormente, devido a problemas de saúde, a sentença foi convertida para prisão domiciliar.
Michel Temer, que governou de 2016 a 2018, foi detido em março de 2019 após delações que o implicaram em corrupção, mas foi liberado em maio do mesmo ano, quando o STJ lhe concedeu habeas corpus, convertendo a prisão em medidas cautelares.
Lula, que presidiu o Brasil de 2003 a 2010, teve sua trajetória marcada por prisão em abril de 2018, quando foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Após cumprir um ano de pena, voltou a ser solto, e suas condenações foram anuladas pelo STF em 2021.
Esses casos refletem não apenas a fragilidade política, mas também os desafios e as mudanças nas percepções sobre corrupção e poder no Brasil. Cada prisão de um ex-presidente abre um debate sobre a ética na política e o estado de direito no país.
Além de ser uma marca no passado, essas prisões trazem à tona questões profundas sobre a cidadania e a responsabilidade dos líderes. As histórias desses ex-presidentes ficaram gravadas na memória coletiva do Brasil, evidenciando o quanto o tema da corrupção ainda é discutido na política nacional.










