FICCO/DF desarticula organização criminosa que dava suporte a líder de facção baiana preso no DF

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Distrito Federal (FICCO/DF), com apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri do MPDFT), deflagrou, na manhã desta segunda-feira (21), a Operação Cravate, com o objetivo de desarticular esquema que promovia apoio externo a um líder de facção criminosa preso no DF.

Seis mandados de prisão e nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal de Brasília do TJDFT, são cumpridos no Distrito Federal e Bahia.Informações repassadas pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape) constataram indícios de que pessoas diversas estariam se passando por um advogado, com a anuência deste, para se comunicarem com detentos reclusos no sistema prisional do DF.

Já a liderança presa faria uso da rede criminosa tanto para a própria comunicação quanto para subsidiar contato externo para outros presos, com o objetivo de estender sua influência e atrair novos faccionados.
O preso suspeito de liderar o esquema possui passagens por Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, motivo pelo qual se encontra preso preventivamente. Além disso, ele também é suspeito de participar do homicídio de um policial federal em Salvador, em setembro de 2023.

Os alvos dos mandados de prisão poderão responder pelos crimes de Organização Criminosa de Lavagem de Dinheiro, com penas que podem ultrapassar 20 anos de reclusão. Eles também tiveram a suspensão da profissão decretada pela Justiça.
Ao final das diligências os presos e o material apreendido foram encaminhados ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da PCDF. As investigações seguem em andamento.
A FICCO/DF é composta pela PF, PRF, SENAPPEN, PPDF, PMDF e PCDF. A Força tem por objetivo a integração e cooperação entre os órgãos de segurança pública em ações de prevenção e repressão ao crime organizado e à criminalidade especialmente grave e violenta.

O nome da Operação Cravate faz alusão ao termo, em francês, que deu origem ao nome da indumentária “gravata”, em alusão aos advogados envolvidos no esquema.

Fonte: PCDF

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