Da redação do Conectado ao Poder
Bia Kicis e Michelle Bolsonaro devem concorrer pelo Distrito Federal; Erika Kokay e Leila Barros são cotadas para contrapor
Com a possibilidade de duas candidaturas conservadoras ao Senado em 2026, representadas por Bia Kicis e Michelle Bolsonaro, a esquerda já está se movimentando nos bastidores. A formação de uma chapa feminina com a deputada Erika Kokay e a senadora Leila Barros está sendo cogitada para oferecer um contraponto na disputa pelo voto dos eleitores do Distrito Federal.
Fontes internas comentam que a escolha de Kokay e Barros tem como objetivo apresentar uma alternativa progressista igualmente composta por mulheres, destacando o compromisso da esquerda com a representatividade feminina. “É uma estratégia para mostrar que temos candidatas competentes e preparadas para defender os interesses do povo brasiliense”, afirmou um membro do partido, que preferiu não ser identificado.
As negociações ainda estão em fase inicial, mas a ideia de uma chapa feminina tem ganhado força, especialmente diante do cenário político polarizado. As eleições para o Senado em 2026 prometem ser disputadas, e a formação de alianças e chapas estratégicas será crucial para ambos os lados.
Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, e Bia Kicis, conhecida por seu posicionamento conservador, representam um desafio significativo para a esquerda, que busca consolidar sua base de apoio e conquistar novos eleitores. A chapa Kokay-Barros, se confirmada, deve focar em temas como direitos humanos, igualdade de gênero e políticas sociais, áreas em que ambas têm atuado intensamente.
A expectativa é que as campanhas comecem a se desenhar mais claramente no próximo ano, conforme os partidos ajustam suas estratégias e escolhem oficialmente seus candidatos. Até lá, as movimentações nos bastidores continuarão a definir os rumos das eleições de 2026 no Distrito Federal.
Nos bastidores, comenta-se que a chapa conservadora poderá ser composta por Ibaneis Rocha, atual governador do Distrito Federal, juntamente com Bia Kicis ou Michelle Bolsonaro. Essa formação é vista como um forte concorrente, e há um alerta entre os progressistas: se a esquerda não se unir e lançar apenas uma candidata, corre o risco de não eleger um senador em 2026 pelo Distrito Federal.