Com o encerramento do ano os políticos saíram de recesso pensando na reforma administrativa do governo, visando as desincompatibilizações necessárias daqueles secretários de estado e administradores regionais que devem ser candidatos a cargos eletivos em outubro de 2014. Essa é a primeira pauta importante do ano, que pode acompanhar o calendário previsto pelo Governo Federal, com a expectativa de que a Presidente Dilma faça as substituições necessárias já em janeiro. O governador Agnelo Queiroz ainda estuda seu cronograma, mas as mudanças são certas e não são poucas. Pela lei eleitoral, as desincompatibilizações precisam ser feitas até 6 meses antes das eleições, ou seja, no início de abril.
Os secretários
Entre os secretários de estado do GDF que devem ser candidatos e portanto, precisam deixar o cargo, estão ao menos onze nomes: o secretário de Habitação, Geraldo Magela (PT); bispo Renato Andrade, do Trabalho (PR); Olgamir Amância, da Mulher (PCdoB); Rafael Barbosa, da Saúde (PT); Alírio Neto, da
Justiça (PEN); Júlio César Ribeiro, do Esporte (PRB); Rejane Pitanga, da Criança (PT); Sandro Avelar, da Segurança Pública (PMDB); Eduardo Brandão, do Meio Ambiente (PV); Ricardo Quirino, do Idoso (PRB) e Gastão Ramos, do SLU (PCdoB). A lista não inclui alguns que ainda sonham e se candidatar.
Os administradores
Os administradores regionais também serão substituídos para oficializarem suas candidaturas. Das 32 Administrações Regionais, ao menos 14 devem sofrer substituições: de Brasília, com Messias de Souza (PCdoB); do Parque da Cidade, com Paulo Dubois (PCdoB); de Brazlândia, com Bolivar Rocha (PT), da Candangolândia, com João Hermeto (PMDB), de Samambaia, com Risomar Carvalho (PT); de Sobradinho, com Márcio
Ribeiro (PT); do Cruzeiro, com Antônio Sabino (PT); do Guará, com Carlos Nogueira (PPS); do Lago Norte, com Sandra Faraj (PRB); do Lago Sul, com Wander Azevedo (PV); do Recanto das Emas, com Sebastião Pinho (PT); do Riacho Fundo II, com Geralda Godinho (PT); do SIA, com José Tenório (PP) e da SCIA, com Maria do Socorro (PT). Outros quatro administradores ainda cogitam a possibilidade de também se candidatarem.
Fonte: Alô Brasília – Coluna ONs e OFFs – Tiago Monteiro Tavares