Reforma preservará espaços partidários
A reforma do secretariado que ocorrerá no prazo de desincompatibilização deverá preservar o atual desenho partidário. A previsão é do secretário do Conselho de Governo, Roberto Wagner, que já tem conversado a respeito da questão com o governador Agnelo Queiroz. Ao menos 11 secretários devem deixar o cargo para se candidatar — a maioria para a Câmara Legislativa, mas também para deputado federal e, em dois casos, eventualmente ao Senado. Número semelhante de administradores regionais também sairá, mas ainda há ao menos três dúvidas.
Tendência natural
“Não se mudará só por mudar”, avisa Roberto Wagner. Em princípio, serão mantidas as definições partidárias de cada pasta. Também será previsível que os secretários tenham peso na indicação do sucessor. Nesse caso, haverá tendência natural para que os secretários adjuntos assumam os cargos. Será indispensável, porém, o comprometimento dos novos secretários — e dos partidos que representam — com as metas do Buriti para o decorrer do ano. “Todos terão de assumir o compromisso, até implícito, de estarem juntos até outubro, pelo menos”, diz Roberto Wagner.
Critérios prévios
Será necessário, em qualquer hipótese, que os novos indicados atendam aos critérios estabelecidos pelo governador. Para chegar a administrador regional, por exemplo, agora é indispensável morar na cidade, conhecer os problemas locais e dispor de qualificação técnica para isso. Toda indicação partidária deverá obedecer a esse tipo de exigência.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito
