Da redação do Conectado ao Poder
Documento estabelece diretrizes e ações para fortalecer políticas de enfrentamento à violência de gênero no Distrito Federal

Órgãos do Governo do Distrito Federal se reuniram no dia 11 de dezembro para aprovar o Plano Distrital de Combate à Violência Contra a Mulher, que estabelece metas e diretrizes para o enfrentamento da violência de gênero até 2034. O encontro ocorreu na sede da Secretaria da Mulher, em Brasília, com a participação de representantes das secretarias de Educação, Justiça e Cidadania, Desenvolvimento Social e Segurança Pública, além de equipes da Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.
O plano tem como foco central a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e familiar, abrangendo também capacidade de acolhimento e outras formas de violência, como a sexual, patrimonial e política de gênero. O documento destaca a importância da articulação entre diversas instituições para fortalecer a rede de proteção e aprimorar as respostas às mulheres em situação de vulnerabilidade.
A vice-governadora Celina Leão afirmou que “a integração entre as instituições amplia a proteção às mulheres e fortalece ações de acolhimento, campanhas educativas e empoderamento das famílias em situação de vulnerabilidade”. Essa união é vista como essencial para romper o ciclo da violência.
A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou que o diálogo entre as instituições é fundamental para identificar progressos e obstáculos na execução das políticas públicas. “O compartilhamento de dados e experiências facilita o aprimoramento das medidas já existentes e contribui para a criação de novas estratégias de atendimento e acolhimento”, afirmou Giselle.
Segundo dados do Observatório de Violência contra a Mulher e Feminicídio, no primeiro semestre deste ano, foram registrados quase 25 mil atendimentos psicossociais, atendendo mais de 11 mil mulheres em vulnerabilidade no Distrito Federal. Essas informações são vitais para orientar a criação de políticas públicas mais eficazes e direcionadas.
Com essas iniciativas, o governo visa não apenas proteger as mulheres, mas também criar um ambiente que iniba a violência e promova a igualdade de gênero.










