Após suspensão por quase cinco anos, Serviço de Oftalmologia do Hospital de Base do Distrito Federal passa a realizar a Vitrectomia
“Estou bastante feliz, escutei os profissionais de Centro Cirúrgico comentando que a cirurgia foi um sucesso, muito boa!”, comemorou na manhã desta terça-feira (13) Cláudia Bandeira, esposa do comerciante maranhense Antônio Bandeira, 43 anos, que mora em Santa Maria.
A comemoração da companheira do paciente marcou a retomada das cirurgias de vitrectomia, realizadas em patologias graves da visão. Esse tipo de procedimento estava suspenso havia cerca de cinco anos, período pelo qual os pacientes tiveram de ser encaminhados à unidades da rede particular credenciada.
No caso de Antônio, o pesadelo começou em 1999, três anos após passar a residir no DF, quando um acidente com uma tampa acertou o olho esquerdo dele, levando ao descolamento da retina, um fino revestimento de tecido semelhante a um filme, responsável pela captura de imagem. Tem a função de comunicar o olho ao cérebro ou, em essência, permitir que o cérebro entenda o que é visto.
Desde então, o empreendedor de comércio da construção civil tem recebido tratamento inteiramente gratuito no Hoital de Base. “A primeira cirurgia eu fiz no Hospital de Base há 20 anos. E depois de seis meses, fiz outra cirurgia. E agora, após 23 anos, descolou a retina de novo. No final do ano passado, eu perdi a visão do olho esquerdo”, contou o paciente antes de entrar no Centro de Cirurgia para a operação.
Como a cirurgia de vitrectomia estava suspensa, há seis meses, Bandeira fez uma cirurgia particular ao custo de R$ 15,9 mil em um hospital de Taguatinga. A visão ficou melhor, mas precisava de outra cirurgia, cujo custo estimado seria mais R$ 17 mil, segundo cálculo dele, se tivesse de fazer na rede privada, o que agora não precisou por causa do serviço gratuito prestado pelo HBDF.
A comemoração da companheira do paciente marcou a retomada das cirurgias de vitrectomia, realizadas em patologias graves da visão. Esse tipo de procedimento estava suspenso havia cerca de cinco anos, período pelo qual os pacientes tiveram de ser encaminhados à unidades da rede particular credenciada.
No caso de Antônio, o pesadelo começou em 1999, três anos após passar a residir no DF, quando um acidente com uma tampa acertou o olho esquerdo dele, levando ao descolamento da retina, um fino revestimento de tecido semelhante a um filme, responsável pela captura de imagem. Tem a função de comunicar o olho ao cérebro ou, em essência, permitir que o cérebro entenda o que é visto.
Desde então, o empreendedor de comércio da construção civil tem recebido tratamento inteiramente gratuito no Hospital de Base. “A primeira cirurgia eu fiz no Hospital de Base há 20 anos. E depois de seis meses, fiz outra cirurgia. E agora, após 23 anos, descolou a retina de novo. No final do ano passado, eu perdi a visão do olho esquerdo”, contou o paciente antes de entrar no Centro de Cirurgia para a operação.
Como a cirurgia de vitrectomia estava suspensa, há seis meses, Bandeira fez uma cirurgia particular ao custo de R$ 15,9 mil em um hospital de Taguatinga. A visão ficou melhor, mas precisava de outra cirurgia, cujo custo estimado seria mais R$ 17 mil, segundo cálculo dele, se tivesse de fazer na rede privada, o que agora não precisou por causa do serviço gratuito prestado pelo HBDF.
Andamento na fila
Viviane Pereira ressaltou, ainda, que o HBDF é o único hospital da rede pública do Distrito Federal que tem esse procedimento. Então, acrescentou, todos os pacientes atendidos na rede pública, com descolamento de retina e hemorragia vítrea e outras situações que necessitem de vitrectomia, voltarão a ser encaminhados para o Hospital de Base.
“Claro que a gente não vai conseguir absorver, a princípio, a demanda de todo o DF. Mas, com a retomada das cirurgias, eu acredito que a gente consiga um bom andamento na fila para que esses pacientes não sejam prejudicados pela demora grande que vinha acontecendo para a realização da cirurgia”, avaliou.
Agora, depois de se recuperar da cirurgia, o comerciante espera que os negócios se recuperem a também para voltar a ter bons lucros. “A inflação baixou, já é bom, mas o pessoal está sem dinheiro para fazer obras e reformas”, lamentou. Mas, com a visão recuperada, ele espera dias melhores no presente e no futuro.
*Com informações do IGESDF
Fonte: Agência Brasília