Da redação do Conectado ao Poder
Após a nova proposta do governo federal em relação a recomposição salarial das forças de segurança do DF, as categorias receberão o reajuste de 18% dividido em duas parcelas, sendo 9% neste ano e os outros 9% em janeiro de 2024. O acordo foi realizado nesta terça-feira (13), no Ministério da Gestão e Inovação, com a presença dos líderes das categorias, deputados e senadores.
Este novo acordo alegra os parlamentares, tendo em vista que anteriormente, o governo federal havia proposto a divisão do reajuste em três parcelas a serem pagas em 2023, 2024 e 2025. Para o distrital Hermeto (MDB) este é o caminho a ser seguido. “Ficou acertado o reajuste original do GDF em duas parcelas, metade agora e metade em janeiro. Eu acho que este é o caminho e tenho certeza absoluta que nós não medimos esforços para conseguir”, afirmou.
O presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), afirmou que este acordo está mais perto de resolver o problema que as forças de segurança enfrentam há anos. “Quero agradecer de forma pública o trabalho dos nossos deputados federais, dos senadores e das entidades de classe que desdobraram para que a gente encontrasse uma solução. Acredito que, o que foi proposto hoje está muito perto de resolver aquilo que é um problema de muitos anos”, diz.
Na opinião da deputada federal Erika Kokay (PT), foi uma negociação bastante “profícua”. “Quem vai decidir são as categorias organizadas em assembleia, mas eu acho que a gente arrancou o que parecia muito difícil de ser arrancado, que é parcelar o valor em duas vezes. Foi o que foi possível numa negociação bastante profícua, eu diria, e mantendo os mesmos percentuais da proposta original do Governo do Distrito Federal”, comenta.
Já o senador Izalci Lucas (PSDB) se pronunciou dizendo que este não foi o acordo proferido inicialmente pelo GDF, mas a decisão está nas mãos das categorias. “O acordo não foi esse. Vou apresentar na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) a emenda e destaque do cumprimento do acordo. Agora, a decisão é soberana. Se vocês, categoria da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, considerarem que está bom a proposta, não sou eu que vou complicar, eu estou aqui para ajudar”, pontuou.