Horário de verão pode voltar em 2024: Alckmin defende análise técnica

Da redação do Conectado ao Poder

Ministério de Minas e Energia realiza análises sobre a volta do horário de verão, e vice-presidente elogia iniciativa, destacando a importância de estudar possíveis benefícios para o sistema elétrico

O governo federal está reavaliando a possível retomada do horário de verão, desativado em 2019, com base em um estudo do Ministério de Minas e Energia (MME). A medida, que busca verificar se a mudança nos relógios pode gerar economia de energia, foi elogiada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Alckmin destacou a importância de analisar os impactos energéticos da proposta, uma vez que o Brasil vive um cenário de crescente demanda elétrica e necessidade de otimização dos recursos. “É positivo que o MME esteja revisitando essa questão. Sempre é importante buscar alternativas que melhorem a eficiência energética”, afirmou.

Avaliação técnica

De acordo com o MME, o estudo em andamento examina os possíveis benefícios e desvantagens da volta do horário de verão, considerando tanto o consumo de eletricidade quanto outros fatores, como impactos no comércio e no bem-estar da população. A medida, que vigorou por mais de 30 anos no Brasil, tinha como objetivo principal economizar energia aproveitando melhor a luz natural nos dias mais longos do verão.

Entre os pontos analisados estão as mudanças nos padrões de consumo de energia nos últimos anos. Em 2019, quando o horário de verão foi extinto, o argumento era de que os avanços tecnológicos e o uso de iluminação mais eficiente haviam reduzido os ganhos energéticos da medida. No entanto, a atual situação do sistema elétrico e o aumento da demanda trazem novos elementos à discussão.

Impactos no sistema elétrico

O estudo visa compreender se a volta do horário de verão pode aliviar o sistema elétrico em horários de pico de consumo, especialmente nas tardes e noites quentes de verão, quando o uso de ar-condicionado e ventiladores cresce significativamente. Embora os impactos financeiros da medida sejam questionados, há uma expectativa de que o alívio no sistema possa reduzir a necessidade de acionar usinas térmicas, que são mais caras e poluentes.

O governo ainda não deu prazo para a conclusão dos estudos ou uma decisão final sobre o retorno do horário de verão. Contudo, a avaliação técnica do MME e o apoio de lideranças, como Alckmin, indicam que o tema está sendo tratado com seriedade e poderá retornar à pauta das políticas públicas energéticas nos próximos meses.

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