Da redação do Conectado ao Poder
Nova legislação amplia exigências para veículos, cria categorias e incentiva o uso de elétricos e híbridos no transporte

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sancionou a lei que reformula as regras do serviço de táxi na capital federal. A proposta foi aprovada por unanimidade na Câmara Legislativa e prevê mudanças como novos critérios para vistoria dos veículos, definição de categorias e permissão para o uso de aplicativos de chamada.
Com a nova legislação, os táxis deverão ter até 10 anos de uso, quatro portas e passam a ser divididos entre as categorias convencional e executivo. Os veículos convencionais poderão ser movidos a combustíveis fósseis, biocombustíveis, híbridos ou elétricos, desde que tenham cor branca ou prata e porta-malas com capacidade mínima de 350 litros (ou 310 litros para modelos elétricos). Já os táxis executivos precisarão ser pretos, com bancos de couro ou material sintético, entre-eixos de ao menos 2.600 mm e acomodar até sete passageiros.
Durante a sanção, Ibaneis destacou o impacto econômico positivo da medida, especialmente com a ampliação do programa de incentivo a veículos elétricos e híbridos. “Queremos dar mais um passo para modernizar o serviço e melhorar a renda da categoria. Com o elétrico, o custo por quilômetro rodado pode cair de R$ 6 para R$ 1, o que significa mais dinheiro no bolso do taxista e mais qualidade no serviço”, afirmou.
O secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, também ressaltou os avanços proporcionados pela nova lei. Segundo ele, a norma permite acesso a linhas de crédito com juros subsidiados, amplia o prazo de validade dos veículos e abre espaço para o uso de carros elétricos no serviço de táxi, uma demanda antiga da categoria. “São conquistas importantes que mostram o respeito deste governo pela história dos táxis”, declarou.










