A Igreja Pentecostal Deus é Amor (IPDA) provocou debates ao publicar um comunicado interno que estabelece regras rígidas sobre aparência e vestuário de seus obreiros.
Com isso, entre as proibições, destacam-se o uso de maquiagem, roupas consideradas provocantes e penteados afro. Este último ponto gerou interpretações de preconceito racial, levantando críticas intensas.
No documento, a IPDA justifica as restrições afirmando que os membros devem refletir pureza em todas as áreas da vida, incluindo a aparência pessoal.
“Não será mais aceito o penteado afro”, afirma o texto, direcionado principalmente aos homens. A igreja se apoia em passagens bíblicas que descrevem o corpo como o templo do Espírito Santo para sustentar essas orientações.
Dessa forma, essas determinações, especialmente a proibição do penteado afro, geraram acusações de discriminação racial.
Para muitos críticos, a decisão ultrapassa questões religiosas e reflete preconceitos que perpetuam desigualdades históricas.
Apesar disso, a igreja defende que as regras buscam manter a identidade visual e espiritual de seus membros, alinhando-se à sua interpretação doutrinária.
Contudo, as reações evidenciaram um debate mais amplo sobre liberdade individual, expressão cultural e os limites das instituições religiosas na vida privada de seus seguidores.