“Isso aí não tem cabimento dentro da justificativa que tem sido feita”, diz General Santos Cruz sobre armamento

Da redação

Santos Cruz possui o entendimento de que o porte de arma vai além de segurança pública

Como é do conhecimento de toda a população, o presidente da república, Jair Bolsonaro, sempre deixa evidente a defesa do direito ao porte de arma. No entanto, muitas pessoas são contra a atitude e outras entendem que a forma com a qual o presidente aborda a temática, não é a mais consciente, como é o caso do posicionamento do General Santos Cruz, que participou de uma conversa com a equipe do programa Conectado ao Poder.

“Isso aí não tem cabimento dentro da justificativa que tem sido feita. O governo tem que ter um plano racional de segurança pública, executar um plano nacional de segurança pública, desenvolver a segurança pública e não estimular o cidadão a se armar achando que isso está trazendo mais segurança pública”, disse.

Embora seja necessário elaborar um plano de segurança pública, a posse de arma, para Santos Cruz, parte para o princípio da individualidade. “A aquisição de armamento é uma questão de liberdade individual e não é uma questão de segurança pública”, pontuou.

O General relatou, ainda, que viveu por cinco anos no exterior, em áreas de conflito, como Haiti e África, locais em que pessoas vivem armadas e, em razão disso, percebe que a arma, para defender a política, é um erro. “A pior deformação de todas é achar que a arma na sua mão é uma opção política, isso é um dos maiores absurdos”.

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