Lugano, em programa da ESPN (Reprodução)
Lugano não acredita que Fagner é um jogador maldoso em atividade no Brasileirão. Embora o lateral-direito do Corinthians seja criticado pelo exagero cometido nas divididas com os adversários, o uruguaio vê uma inteligência do camisa 23. Levando em conta a diferença de estatura, o modo que o jogador da equipe alvinegra consegue enfrentar os rivais foi valorizado.
“Eu sempre falo que ele é muito inteligente para chegar junto. Ele tem potência. É mais baixo que os grandões. Quando os grandões chegam junto, todo mundo vê. Um cara menor dá para chegar junto e disfarçar melhor. Ele foi sempre muito esperto nisso.”, disse Lugano, em entrevista ao Desimpedidos.
“Eu acho que ele tá muito bem porque defende o seu time. Eu não critico, gosto do jeito dele.”, acrescentou.
No caso de Luis Fabiano, Lugano avalia que o ex-atacante não tinha a mesma inteligência de Fagner. Explosivo dentro de campo, o ídolo do São Paulo, tomado pelo forte temperamento, era um alvo constante da arbitragem, algo que motivou expulsões ao longo da carreira.
“Ele era muito forte, gostava muito do contato, mas não sabia bater. É o único aspecto que eu sou um pouquinho melhor que ele. Mas ele é muito forte e muito potente.”, avaliou.
Lugano rechaça maldade de Endrick em faltas cometidas
Comparando os estilos de Endrick e Luis Fabiano, Lugano não considera que o jovem do Real Madrid é desleal. Diante da exigência tática do futebol atual, a exigência de marcação no campo ofensivo foi atrelada ao comportamento. Neste cenário, diante da falta de experiência, o ex-jogador do Palmeiras acaba exagerando em algumas faltas, mas, segundo o uruguaio, está longe de uma postura desleal.
“O Endrick é assim como o Luis. Criticam ele porque tem muita potência. Hoje, o atacante pede para o atacante ser o primeiro marcador. Como sobra potência, ele marca o zagueiro e chega junto. Falam que ele tem maldade, mas não tem maldade nenhuma. Aproveitando o vigor físico, ele chega (mais forte). Ele como é um pouco inexperiente acaba batendo. Mas é zero (de maldade).”, opinou.
