“Lula e eu sempre tivemos posições antagônicas, mas de forma respeitosa”, afirmou Ronaldo Caiado sobre rivalidade com Lula

Da redação do Conectado ao Poder

Ronaldo Caiado (União Brasil) já possui uma longa caminhada política. Sem dúvida, o médico por formação é um dos nomes mais conhecidos dentro do estado de Goiás. Ele já ocupou a posição de deputado federal, senador e está no seu segundo mandato na gestão do Governo de Goiás.

Durante sua peregrinação eleitoral, em 1989, ele enfrentou Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelas eleições do mesmo ano, concorrendo ao maior cargo de poder do país. Na oportunidade, Lula levou a melhor e conseguiu ir até o segundo turno, mas acabou derrotado por Fernando Collor de Mello, e Caiado seguiu novos rumos.

Apesar disso, contrariando expectativas, os debates e troca de farpas ficaram para trás. Segundo o governador, o processo eleitoral e a relação com o Governo Federal são coisas distintas e, por sua parte, não deixaram ressentimentos. “Lula e eu sempre tivemos posições antagônicas, mas de forma respeitosa. Naquela época não havia marqueteiro, cada um fazia sua campanha, e o debate era mais livre. Nada que saia dali, porém era de ordem pessoal“, explicou.

Durante as eleições de 2022, Ronaldo Caiado, durante uma coletiva de imprensa, declarou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Recentemente, o “comandante” também fez uma visita singela a Goiânia. Após ser questionado acerca da proximidade com o candidato do Partido Liberal, Caiado confirmou sua aliança, mas negou amizade. “Não o considero meu amigo, mas aliado. Não concordo com ele sobre a desconfiança das urnas eletrônicas e nem sobre as vacinas da covid. Sou médico e acredito na ciência”, frisou. Mesmo apontando divergências com Bolsonaro, Ronaldo reconhece a capacidade do ex-político em persuadir milhares de brasileiros. Destacando que, mesmo ele estando inelegível, ainda consegue mobilizar votos para qualquer outro apoiador.

Sempre que possível, Caiado critica a Reforma Tributária, alegando que ela prejudica os estados. Ainda ressaltou que a reforma tributária como está sendo promulgada não beneficiaria a população, mas a Confederação Nacional da Indústria e ao grupo das exportadoras. Defende a reforma agrária, promulgada segundo a lei, não a imposta perante invasões.

Ele ainda disse que nas eleições de 2026, o Brasil teria um grande número de candidatos à presidência da República. No entanto, neste momento, prefere não pular etapas, mas também não descarta a possibilidade de concorrer, mas não detalhou seus planos e intenções.

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