Luxemburgo avalia que o futebol de Zico reflete a essência completa do camisa 10. Defensor da função de “maestro” no meio-campo, o técnico multicampeão teve a oportunidade de conferir o talento do Galinho. Neste cenário, a capacidade de armação de jogadas e fornecer passes precisos para os companheiros de Flamengo ficou amplamente marcada na memória.
“Vamos falar do camisa 10. Eu joguei ao lado de um dos maiores do mundo de todos os tempos, o Zico. Um camisa 10 fantástico e sensacional. Um 10 artilheiro. Cara, ele tinha uma visão que era um negócio impressionante.”, disse Luxa, em vídeo no Instagram.
“Ele chegava na área, quando a gente chegava do lado do campo, ele ficava na área e proporcionava os passes precisos.”, acrescentou.
Espírito artilheiro envolvendo o número 10
Atuando entre 1971–1983 e 1985–1989 pelo Flamengo, Zico anotou incríveis 509 gols pelo clube. Diante dos números em questão, Luxemburgo destacou que, no Brasil, os camisas 10 sempre tiveram um grande ímpeto de balançar as redes, mas o espírito de goleador está se perdendo com o passar dos anos.
“Eu sempre entendi o camisa 10 como um jogador que, além dele ser um cara que é garçom e proporciona metidas de bola, ele também é artilheiro. Ele bota a bola pra dentro. Se você pegar, a maioria deles são todos artilheiros e fazem muitos gols porque estão toda hora entrando na área. Acabou isso.”, alertou.
Luxemburgo exalta outros camisa 10 de peso
Além de Zico, Luxemburgo vê Djalminha, Alex, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho como grandes exemplos de camisas 10. Reforçando o ponto de vista, o treinador acredita que, atualmente, a posição histórica na seleção brasileira está sendo “esquecida” por conta das demandas táticas.
“Aí vai Djalminha, Alex, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho… essa posição está escasseando no futebol em função da movimentação tática.”, afirmou.