
Machismo… Feminicidio…
Estas palavras viraram uma espécie de música chiclete que não sai dos nossos ouvidos nem mesmo no mais absoluto silêncio. De acordo com a OMS, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de assassinatos de mulheres em contexto de violência doméstica. E quem diria que ser um dos primeiros seria a coisa mais triste de se ver?
Evelyne Ogawa, uma jovem mulher cheia de sonhos, energia, talento e carisma entrou para o ranking na última sexta-feira, 26. Foi estrangulada pelo marido com um fio elétrico.
E chega o momento de questionar: por quê?
Sejam honestas(os) com seus princípios para responder essa pergunta.
Não precisa ir longe, pois a resposta parece óbvia: Evelyne era, assim como todas nós somos (erroneamente consideradas), uma mera propriedade. E, a partir do momento que tomamos consciência de que nós somos “porta-bandeira de nós mesmas”, o homem não aguenta e nos aniquila.
Cheguei a pensar que a mulher não estivesse preparada para esse mundo. Engano. Os homens não estão.
Eles não sabem ouvir NÃO! São mimados, incompreensíveis, irredutíveis, agressivos, primitivos.
Evelyne teve o resto da sua vida interrompido por um homem inconformado com sua liberdade. Agora, não poderá mais disseminar palavras de positividade, nem abraçar seus pais, tampouco conhecer o verdadeiro amor da sua vida (que poderia ser ela própria).

Aos familiares e amigos, nossa mais profunda e sincera solidariedade! Esperamos que haja justiça de onde vier e que vocês encontrem o conforto para seus corações o mais breve possível.
#EvelyneVive
Por Kamilla Fialho
Fonte: Projeto VeMulhé