Movimentações financeiras suspeitas no esquema de fraudes do INSS

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Da redação do Conectado ao Poder

Relatório do Coaf aponta indícios de corrupção em transações envolvendo entidades e servidores do INSS.

A CPI do INSS recebeu documentos que revelam movimentações financeiras suspeitas relacionadas a investigados no suposto esquema de fraudes aos benefícios pagos pelo INSS. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou transações atípicas envolvendo uma entidade, uma dirigente e um agente afastado da Polícia Federal, indicando forte ligação com a trama de corrupção.

A advogada Cecília Mota aparece como uma figura central na estrutura financeira do esquema, sendo ligada a escritórios de advocacia que teriam recebido valores suspeitos de entidades envolvidas nas fraudes. Entre 2017 e 2020, ela dirigiu duas associações de aposentados: a Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional (AAPEN) e a Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB). Apesar das graves acusações, a advogada não respondeu às tentativas de contato.

Além dela, o Coaf também aponta movimentações irregulares do agente afastado da PF, Philipe Roters Coutinho, que movimentou R$ 2,8 milhões em um período de um ano, montante que contrasta com seu salário mensal de R$ 13 mil. Coutinho teve ainda US$ 200 mil apreendidos durante uma operação policial, o que reforça as suspeitas de sua ligação com o esquema de descontos indevidos no INSS.

As investigações ainda estão em andamento, mas os documentos do Coaf indicam um esquema mais amplo e complexo, que inclui corrupção e lavagem de dinheiro. A situação levanta preocupações sobre a integridade e a fiscalização dos benefícios da Previdência Social, além de evidenciar como elementos internos têm contribuído para fraudes significativas.

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